A guerra não é de agora e muita têm sido as acusações, insinuações a sarcasmos trocados entre Lyon e Marselha desde a suspensão das competições futebolísticas em França devido à COVID-19.
Tudo começou depois de uma sugestão do presidente do Lyon para o caso de não ser possível concluir a Liga francesa esta época, que passava por assumir as posições da edição 2018/19, mas sem campeão atribuído. Algo que não agradou aos dirigentes do Marselha, atual segundo classificado em 2019/20.
Quando a febre baixar, o Jean-Michel Aulas [presidente do Lyon] perceberá a obscenidade do seu oportunismo e rapidamente voltará a ter os valores de um grande gestor futebolístico", referiu Jacques-Henri Eyraud, presidente do Marselha.
Agora, depois de a UEFA ter aconselhado as federações, no caso de a época não prosseguir, a atribuírem as vagas europeias mediante o campeonato, foi o presidente do Lyon a deixar críticas.
Jean Michel-Aulas utilizou as redes sociais para ameaçar processos judiciais e, esta sexta-feira, apontou o dedo ao Marselha. "Teve a hipótese de se focar exclusivamente no campeonato, não teve muitos lesionados e por isso conseguiu fazer um bom percurso e colocar-se em posição europeia. É óbvio que não quer jogar mais. Mas nós ainda temos hipótese de lutar pela Europa e temos direito a isso", frisou.
No momento da interrupção da Ligue 1, à 28ª jornada, o Lyon ocupava o sétimo posto da classificação, com 40 pontos e, caso prevaleça a classificação final na atribuição das vagas europeias, se eventualmente a prova não for retomada, ficará fora das provas europeias. PSG (68 pontos), Marselha (56) e Rennes (50) seguiriam para a Liga dos Campeões, enquanto Lille (49), Reims (41) e Nice (41) garantiriam uma vaga na Liga Europa.
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