O presidente do Sindicato dos Jogadores de França (UNFP) deixou um aviso ao PSG devido à pressão que está a exercer sobre Kylian Mbappé para que renove contrato com o emblema parisiense, numa altura em que o avançado internacional francês foi excluído do estágio no Japão.

"As duas partes têm de chegar a um acordo para uma solução. Faremos de tudo para que Mbappé treine normalmente, provavelmente até obrigando o clube a jogar com ele, caso contrário seria assédio. Passaria a ser ilegal em termos de direito laboral, alinhado por motivos que não são desportivos", afirmou Philippe Piat, em declarações à RMC Sport.

O presidente da UNFP reconheceu que o PSG está protegido pelos regulamentos até 31 de agosto, dia em que o mercado de transferência encerra, mas depois a história passa a ser outra.

PSG já colocou um preço em Mbappé, cerca de 150 milhões de euros

«É uma guerra de desgaste e esta situação permite que o clube faça o que quer com os seus jogadores. Depois de 1 de setembro, as coisas vão mudar. Até terminar a janela de transferências, a 1 de setembro, não há problemas com o plantel. A lei permite ao clube gerir o seu plantel até um determinado momento. Depois disso, não podem fazer o que querem", referiu.

Kylyan Mbappé tem contrato com o PSG até junho de 2024. Caso não renove nos próximos meses, o avançado de 24 anos pode sair a custo zero. Mbappé já terá mostrado intenção de não querer prolongar o vínculo com o clube de Paris.

O PSG terá mesmo informado o jogador de que tem até 31 de julho para ativar a opção de renovação (até 2025) do contrato, o qual expira no fim desta época, que se não o fizer e também não aceitar uma transferência, será deixado de parte durante toda a temporada.