A Liga norte-americana de futebol (MLS) está a negociar com o sindicato dos jogadores uma redução de salários, cuja percentagem final será decidida em função de a época ser reatada e se o será com público.
Face à grave crise económica ditada pela pandemia da covid-19, o comissário da Major League Soccer (MLS), Don Garber, e o sindicato estão a negociar uma nova estratégia salarial, que permita a sobrevivência do futebol no país.
O campeonato foi interrompido em 12 de março, quando estavam disputadas somente duas das 34 jornadas da competição.
Os Estados Unidos são o país com mais mortos (33 mil) e mais casos de infeção confirmados (671 mil) com a covid-19.
A agência EFE avança que a redução salarial não afetaria os jogadores que ganhassem menos de 100 mil dólares (92 mil euros) e os que auferem mais não baixariam desse teto salarial.
Se o corte for de 50 por cento, como terá proposto a MLS como base inicial, e de acordo com os salários revelados pelo sindicato sobre a época passada – aos quais acrescem os das duas novas equipas na prova, Inter Miami CF e Nashville SC -, a MLS pode poupar o equivalente a 150 milhões de euros.
Adrian Hanauer, dono dos campeões Sounders FC, de Seattle, já tinha avisado que a pandemia do coronavírus tinha provocado perdas milionárias nos 26 clubes que a formam.
Tal como as outras ligas profissionais, a MLS só retomará a competição após indicações das autoridades governamentais e da saúde.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 145 mil mortos e infetou mais de 2,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 465 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 657 pessoas das 19.022 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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