Ronaldo, central que passou pelo Benfica entre 1996 e 2001, vive em Piracicaba, a pouco mais de 60km de Campinas. Os seus dois filhos são grandes fãs de Portugal e de Cristiano Ronaldo, e desde que a seleção aterrou em Campinas que lhes prometeu uma visita à seleção. Esta terça-feira foi o dia de concretizar o sonho dos jovens.

“Eu já tinha conversado com o fisioterapeuta António Gaspar sobre a possibilidade de ir lá fazer uma visita à seleção. Sei que não era algo fácil devido à segurança em torno da seleção. Mas houve essa oportunidade e eu levei os meus filhos para tirar uma foto com o Cristiano Ronaldo. Foi um marco para eles. O Cristiano hoje é ‘a bola da vez’ no futebol. Não é fácil chegar até ele. Os meus filhos terem a possibilidade de tirar uma foto com ele é uma coisa muito marcante”, começou por dizer ao SAPO Desporto.

O primeiro Ronaldo a passar pelo futebol português não conhecia o seu homólogo, e acabou por ter uma agradável surpresa.

“Ele recordava-se de mim como jogador do Benfica. Não o conhecia pessoalmente, mas fiquei com uma ótima impressão. É uma pessoa muito humilde, nos recebeu muito bem. Foi muito simpático com os meus filhos”, adiantou.

E foi tempo também de Ronaldo rever os seus amigos dos tempos do Benfica: o fisioterapeuta António Gaspar e o diretor da Federação Portuguesa de Futebol, João Vieira Pinto.

“É sempre bom rever os amigos. Tivemos cinco anos juntos no Benfica. Conversámos um pouco, colocámos a conversa em dia. É sempre importante manter o contacto com as pessoas que conhecemos”, frisou.

Ronaldo tem acompanhado a par e passo este Mundial, e também a participação de Portugal. O jogador lamenta as lesões que têm afetado a seleção, mas acredita que o trajeto de Portugal nesta prova não terminará na fase de grupos.

“A seleção portuguesa teve a infelicidade de ter muitos lesionados logo no primeiro jogo e juntou-se a isso o cartão vermelho ao Pepe. Tudo isso dificulta bastante. Este Mundial está totalmente atípico. A Espanha e Inglaterra já estão eliminadas, hoje foi a vez da Itália. A dificuldade está enorme. Eu acho que no futebol tudo é possível. Portugal tem de fazer a sua tarefa. Eu acredito que a Alemanha ganhará o seu jogo, e Portugal só tem de cumprir o seu papel. Tudo é possível no futebol, basta uma sortezinha. Estarei a torcer por Portugal, como estou desde o início da prova”, rematou.

Portugal defronta esta quinta-feira, em Brasília, o Gana, num jogo decisivo para o seu futuro na prova.