Portugal está a dois empates de se apurar para o Mundial2022. A seleção nacional goleou o Luxemburgo por 5-0 no Algarve, no seu antepenúltimo jogo de apuramento para o Mundial2022. Brilhou Cristiano Ronaldo com um hat-trick, no dia em que passou a barreira dos 800 golos.

Com estre triunfo, Portugal ficou a dois empates de garantir o apuramento para o Mundial2022, que se joga no Qatar. No outro jogo, a Sérvia venceu o Azerbaijão por 3-1 e manteve a liderança do Grupo A com 17 pontos, mais um que Portugal mas com um jogo a mais. Os sérvios só tem mais um jogo pela frente - contra Portugal  no dia 14 de nobvembro -, enquanto os lusos ainda defrontam a República da Irlanda, no dia 11 de novembro.

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Entrada a matar

Perante uma seleção que tinha dado muita luta no primeiro encontro, Fernando Santos colocou em campo a equipa mais esperada, com André Silva no lugar do lesionado Diogo Jota. Num encontro que se adivinhava difícil, tudo ficou resolvido antes dos 20 minutos.

As esperanças do Luxemburgo de um inédito apuramento a um Mundial passaria por sair do Algarve com os três pontos mas, para tal, seria preciso fazer um grande jogo e apanhar Portugal num dia não. Só que não aconteceu nem uma coisa nem outra.

Ainda os luxemburgueses não tinham visto Rui Patrício, o Senhor Jogo 100, e já Portugal estava na frente do marcador. Sébastien Thill resolveu acabar com o bailado de Bernardo Silva de forma bruta, o árbitro francês aplicou a lei: penálti para Portugal que Cristiano Ronaldo converteu com sucesso, num remate para o meio da baliza.

E com o Luxemburgo sem ver ainda a baliza de Rui Patrício, Portugal já tinha feito o 2-0, aos 13 minutos, por Cristiano Ronaldo, de penálti. Falta do guardião Morris sobre o capitão luso, CR7 fez o 2-0 mas só à segunda. André Silva invadiu a área antes do remate de Ronaldo, o árbitro francês Benoit Bastien mandou repetir. E Cristiano Ronaldo voltou a marcar, com Morris a acertar no lado da bola mas incapaz de travar o tiro de CR7.

Se 2-0 era bom, 3-0 seria fantástico. Autor: Bruno Fernandes. Assistente: Bernardo Silva. Os criativos da seleção de Portugal, rivais na cidade de Manchester, criaram o 3-0 aos 18 minutos: o criativo do City respeitou a diagonal do 'faz-tudo' do United, Bruno Fernandes respondeu com um tiro forte e rasteiro, quase sem ângulo, mas que Morris não conseguiu travar.

Ronaldo, que nunca está contente com um ou com dois, teve o 4-0 nos pés aos 43 minutos, mas o guardião Morris desta vez tinha de brilhar. Palhinha, o 'seca-tudo' do meio-campo, recuperou a bola, meteu em André Silva que levou a bola até deixar em Ronaldo. O remate do capitão ficou nas mãos do guardião luxemburguês.

Mesmo sabendo das diferenças de qualidade individual e coletiva, o Luxemburgo quis sempre jogar. Saída desde atrás com a bola, passes curtos e muito atrevimento com bola. É verdade que passou por calafrios com algumas perdas mas no futuro estarão mais seguros. É assim que se cresce.

De golo em golo até a 'manita' final

Luc Holtz, selecionador do Luxemburgo, queria algo diferente do jogo e lançou Yvandro Borges e Maurice Deville ao intervalo, nos lugares de Olivier Thill e Sebastien Thill. Mas a noite era de Portugal.

Aos 49 minutos, Rúben Dias atrapalhou-se com Ronaldo para saber quem marcava o golo e ninguém acertou na baliza. Até Palhinha tentou mas o seu remate ficou nas pernas de Carlson. Um minuto depois, Ronaldo a falhar, daqueles que, por norma, ele coloca dentro do 'saco': centro fantástico de Nuno Mendes, o avançado luso desviou, para fora, já só com Morris pela frente.

Só aos 54 minutos o Sr. 100 Jogos foi chamado a intervir no jogo, depois de ver tanta festa nas bancadas do Estádio do Algarve. Centro de Ivandro, remate de Sinani para Patrício agarrar. E voltou a dar sinal de vida aos 71, a negar o golo a Gerson Rodrigues, luxemburguês nascido no Pragal, em Almada.

Mas era Portugal quem estava mais perto do 4-0 que o Luxemburgo do 1-3. Palhinha podia ter marcado aos 56 minutos, após livre de Nuno Mendes, mas não acertou com o alvo. Depois foi Bruno Fernandes a falhar na cara de Morris aos 60 minutos, em mais um centro 'açucarado' de Nuno Mendes. Exibição fantástica do jovem lateral.

Farto de ir buscar bolas ao fundo das redes, Morris decidiu que seria hora de brilhar, aos 68 minutos. E fe-lo a grande altura, negando o melhor golo da noite a Cristiano Ronaldo. CR7 montou na bicicleta servida por João Cancelo, a acrobacia seguiu as regras mas Morris não seguiu o pensamento do craque luso: defesa fantástica do guardião à bicicleta do goleador. Ronaldo nem queria acreditar.

Na sequência do canto, mais um golo. Palhinha chegou com a cabeça onde Morris não chegou com as mãos e desviou para o 4-0. Depois, festejou à Cristiano Ronaldo, com CR7 ali ao lado. Os dois a rirem do momento, tal como os jogadores lusos, perante a ousadia do médio do Sporting.

Já com Rafael Leão, João Mário, Gonçalo Guedes, Matheus Nunes e Ruben Neves em campo, e depois de uns quantos falhanços, Cristiano Ronaldo chegou ao desejado hat-trick, aos 87 minutos, a centro de Rúben Neves. Golo 801 do craque.

Com esta vitória, Portugal segura o segundo lugar do agrupamento, com 16 pontos, em seis jogos, contra 17, em sete encontros, da Sérvia, que venceu em casa o Azerbaijão por 3-1. Os lusos ficam a dois empates do Mundial2022: jogam com a Sérvia no dia 14 de novembro, três dias depois de defrontar a República da Irlanda.

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