
Foi repleta de emoção e tensão a estreia do Benfica no Mundial de Clubes frente ao Boca Juniors.
Se, em jogo jogado, a incerteza no resultado foi grande, com o Benfica a recuperar de uma desvantagem de dois golos para somar um ponto no arranque, no resto o encontro também foi 'quente', com muitas picardias entre jogadores, conversas acesas com o árbitro, inúmeras discussões, alguns empurrões e três cartões vermelhos.
O primeiro desses cartões vermelhos foi para o veterano médio espanhol Hector Herrera. O experiente centrocampista, que passou por clubes como Athletic Bilbao, Manchester United e PSG foi titular, mas saiu lesionado logo aos 20 minutos. E foi já depois de ser substituído, em cima do intervalo, aquando da grande penalidade assinalada a favor do Benfica que daria início à recuperação das águias, que viu o árbitro exibir-lhe a cartolina encarnada.
O médio de 35 anos ficou de cabeça perdida depois de ver o árbitro da partida, o mexicano César Ramos, a deslocar-se ao monitor do VAR para analisar o lance que resultaria na tal grande penalidade que Di María viria a converter.
Fora de si, Herrera chegou mesmo a empurrar um segurança e tentou partir para cima do árbitro. Acabou por ser travado, mas não escapou à expulsão.
O italiano Andrea Belotti saltou do banco ao intervalo mas, à passagem do minuto 70, recebeu ordem de expulsão. Na disputa de um lance à entrada da grande área adversária, Belotti levantou demasiado o pé e acabou por atingir A. Costa, defesa do Boca, na cabeça. O árbitro da partida começou por exibir o cartão amarelo, mas alertado pelo VAR reviu as imagens e decidiu-se pelo vermelho.
A terceira e última expulsão ocorreu já com o resultado em 2-2, aos 88 minutos, com Figal a ter uma entrada despropositada e a acertar em cheio em Florentino numa disputa de bola junto à linha lateral.
Ainda antes do final, houve ainda António Silva a conversar de forma acalorada com o árbitro por este ter concedido apenas cinco minutos de desconto.
E, pelo meio, muitos empurrões, como este entre Alan Velasco e Renato Sanches, em 90 minutos muito 'quentinhos' em Miami, não só na temperatura do ar, mas na temperatura dentro das quatro linhas.
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