O Uruguai relançou-se quinta-feira na corrida à fase final do Mundial de futebol de 2022, ao vencer por 1-0 no Paraguai, que ficou bem mais longe do Qatar, na 15.ª jornada da zona sul-americana de qualificação.
Um golo de Luis Suárez, aos 50 minutos, foi suficiente para a seleção ‘celeste’ somar o triunfo, no primeiro encontro sob o comando de Diego Alonso, sucessor do ‘eterno’ Óscar Tabárez, que liderava a seleção desde 2006.
A formação uruguaia, que acabou com uma série de cinco jogos sem ganhar, incluindo quatro desaires nos últimos quatro encontros, passou a somar 19 pontos, instalando-se, à condição no quarto lugar.
Por seu lado, o Paraguai somou mesmo o sexto encontro sem vencer (dois empates e quatro derrotas) e segue no nono e penúltimo lugar, cada vez mais longe da zona de apuramento – direto para os quatro primeiros, com o quinto a seguir para um ‘play-off’.
Com o benfiquista Darwin Núñez no ‘onze’, o Uruguai dominou a primeira parte e teve três grandes oportunidades, em três cabeceamentos, após cantos, dois de Godín (15 e 24 minutos), o segundo ao poste esquerdo, e um de Suárez (15), à barra.
Na segunda metade, o avançado do Atlético de Madrid deu vantagem aos forasteiros logo aos 50 minutos, com um remate cruzado de pé esquerdo, servido por Godín, e, até ao final, o Uruguai controlou a vantagem sem apanhar qualquer susto.
Aos 70 minutos, Darwin deu o lugar a Cavani, num encontro que os paraguaios acabaram com 10, devido à expulsão do central Gustavo Gómez, por acumulação de amarelos, já aos 90+5.
Antes, no primeiro encontro da ronda 15, o Equador empatou 1-1 na receção ao já apurado Brasil, e deu mais um passo rumo à qualificação para o Mundial2022.
Num jogo repleto de incidentes, incluindo duas expulsões do guarda-redes brasileiro Alisson e dois penáltis para os locais revertidos pelo VAR, a ‘canarinha’ marcou primeiro, logo aos seis minutos, por Casemiro, com os anfitriões a responderem aos 75, por Félix Torres.
Com mais este ponto, o Equador, terceiro colocado, atrás dos qualificados Brasil, que segurou a invencibilidade (11 vitórias e três empates), e Argentina, passou a somar 24 pontos, mais cinco do que o Uruguai e, provisoriamente, sete face a Colômbia e Peru e oito em relação ao Chile, todos com menos um jogo.
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