A seleção portuguesa de futebol de sub-20 voltou hoje a pecar na finalização e, mesmo sendo muito superior, acabou por ceder perante a eficácia da Argentina (2-0), na segunda jornada do grupo F do Mundial2019.

Tal como já tinha sucedido diante da Coreia do Sul (1-0), Portugal construiu situações suficientes, mas não capitalizou o claro domínio, tendo encontrado pela frente um adversário diametralmente oposto, que, nas poucas ocasiões em que criou perigo, marcou através de Adolfo Gaich (33 minutos) e Patricio Pérez (84).

Ao quarto jogo entre as duas seleções num Mundial da categoria, depois dos embates em 1991, 1995 e 2011, a seleção portuguesa sofreu a primeira derrota e perdeu praticamente a hipótese de ficar no primeiro lugar, somando três pontos, contra seis da Argentina, que lidera o grupo.

Ainda hoje, Coreia do Sul e África do Sul defrontam-se no outro jogo do grupo, depois de ambas terem perdido na ronda inaugural com portugueses e argentinos, respetivamente.

Para o jogo 'cabeça de cartaz' desta fase de grupos, Hélio Sousa obedeceu à velha máxima de que 'em equipa que ganha, não se mexe', tendo lançado exatamente o mesmo 'onze' que iniciou a partida frente à Coreia do Sul (1-0), como, aliás, tudo fazia prever.

Do lado dos argentinos, Ezequiel Barco começou, desde cedo, a evidenciar-se como o grande elemento desequilibrador, sobretudo quando lhe era concedido espaço na zona interior, o que, aliás, sucedeu em algumas ocasiões.

Ainda assim, as primeiras situações pertenceram ao conjunto luso, primeiro por Rafael Leão e Gedson, este com um remate a passar muito perto do poste, e depois por Jota, que beneficiou de muito espaço para explanar a sua grande 'arma', o um contra um, e obrigou Roffo a aplicar-se.

O domínio inicial da Argentina rapidamente se esbateu e a formação orientada por Hélio Sousa tomou conta do jogo, só que, já depois de Diogo Leite também ficar perto do golo, a 'albiceleste' revelou enorme eficácia e adiantou-se no marcador, por Adolfo Gaich.

Assim que se colocaram em vantagem, os sul-americanos baixaram as linhas e passaram a defender praticamente nos últimos 40 metros, o que não impediu Portugal de ter nova oportunidade, no arranque da segunda parte, num cruzamento de Rúben Vinagre, ao qual Rafael Leão chegou atrasado.

A resposta dos argentinos foi imediata e Aníbal Moreno só não festejou o segundo, porque o remate tomou o caminho do poste, enquanto, do lado oposto, Roffo mostrou agilidade para travar o remate de Jota.

A seleção nacional mostrava clara superioridade sobre o adversário, mas o golo não surgia, nem de bola corrida, por Jota, nem de livre direto, através de Gedson, sendo que, a 10 minutos do final, um erro de Rafael Leão quase permitiu que Gaich bisasse.

Contudo, a Argentina levou, mais uma vez, a eficácia ao máximo e o 'capitão' Patricio Pérez fechou as contas do resultado, desviando um livre de Ezequiel Barco, que 'atirou por terra' as esperanças lusas de um triunfo e de assegurar o primeiro posto do grupo.

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