Paulo Bento reafirmou em entrevista à TVI que Portugal foi «pouco competente» na fase de qualificação para o campeonato do Mundo, mas que inverteu esse caminho de modo cabal frente à Suécia, no play-off. O selecionador admitiu erros no percurso da equipa das quinas.
«Todos nos sentíamos algo pressionados pelos sacrifícios que fomos fazendo, num trajeto que não foi fácil e em que tivemos responsabilidades próprias de não ter conseguido o apuramento direto. Mas frente à Suécia demos uma resposta boa, conclusiva quanto ao valor desta seleção», disse Paulo Bento, afirmando que «os jogadores foram os grande obreiros da qualificação».
«Acreditei sempre que estaríamos no Brasil, embora sabendo das dificuldades. Além da nossa crença, a crença dos jogadores foi determinante, assim como quem estava permanentemente connosco, nomeadamente o presidente, que foi decisivo e nos deu apoio nos momentos de grande dificuldade. Foi determinante.»
Quanto ao seu contrato, Paulo Bento reafirmou que nunca esteve preocupado com o seu contrato e refutou a acusação de que a equipa portuguesa esteja dependente do valor de Cristiano Ronaldo.
«Não falaria em dependência mas sim numa grande influência. Quando falamos de um jogador como Ronaldo, estamos a falar de um jogador com grande influência não só na seleção mas também nas equipas por onde tem passado. Temos tendência para dividir: quando ganhamos dependemos de Ronaldo, quando não ganhamos é porque não joga por Portugal o que rende no clube. Sem ele Portugal seria diferente mas as equipas dependem das individualidades», concluiu Paulo Bento.
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