O presidente da FIFA, Joseph Blatter, foi hoje recebido pela presidente do Brasil, Dilma Rousseff, com quem se comprometeu a trabalhar no sentido de organizar “o melhor Mundial da história” do futebol.
Blatter entregou à chefe de Estado brasileira o troféu que estará em disputa a partir de 12 de junho, dia em que o Mundial2014 tem início em São Paulo, deixando de lado as críticas que a FIFA tem feito recorrentemente à organização do evento.
"Estou expectante em relação às semanas que a comunidade do futebol terá o privilégio de estar neste país, o país do futebol”, disse o presidente da FIFA, aludindo aos cinco títulos da seleção anfitriã.
Blatter admitiu compreender que todos os adeptos brasileiros anseiam pelo sexto título, mas recordou que essa vontade vai ser contrariada pelos outros 31 participantes, que também querem estar na final, a 13 de julho, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
O máximo responsável da entidade que gere o futebol mundial mostrou-se convicto de que este será um “grande Mundial”, prometendo trabalhar juntamente com o governo brasileiro para que seja “o melhor da história”.
O presidente da FIFA elogiou os progressos sociais que o Brasil registou nos últimos anos e assegurou que o torneio será uma oportunidade para promover o país em todo o planeta.
De acordo com Blatter, o Mundial2014 será “uma plataforma para lutar contra a discriminação e o racismo”.
Por seu lado, Rousseff voltou a garantir que os estádios, os aeroportos, os portos e todo o povo brasileiro estarão prontos para receber “o Mundial dos Mundiais”.
“Aos brasileiros e aos estrangeiros que nos visitem, asseguro que a estrutura de segurança vai proporcionar a todos a tranquilidade necessária para disfrutar dos jogos, festas e passeios”, destacou.
A presidente do Brasil assegurou que o seu país está “preparado para oferecer ao mundo um maravilhoso espetáculo”, com a alegria, respeito e gentileza habituais dos brasileiros.
Na cerimónia participou, além de ministros e convidados especiais, o antigo futebolista Cafú, “capitão” na última vitória brasileira no Mundial, em 2002.
Cafú foi convidado a repetir o gesto de erguer o troféu, tal como fez na final do Mundial do Japão e da Coreia, num momento que Blatter definiu como de grande emoção.
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