O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou hoje, na sede da FIFA, em Zurique, um Memorando de Entendimento para a implementação do "fundo de legado" do Mundial2014, que visa desenvolver o futebol no Brasil.
Na presença do secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, do futuro presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, e do ministro do Desporto brasileiro, Aldo Rebelo, José Maria Marin assinou o memorando que estipula as regras de utilização do fundo resultante do Mundial, no valor de 100 milhões de dólares, cerca de 80 milhões de euros.
O fundo será investido na promoção do desenvolvimento em áreas como infraestruturas, futebol feminino e futebol de base, assim como programas sociais e de saúde para comunidades necessitadas, com especial incidência nos 15 estados que não ofereceram sedes para o último campeonato do Mundo.
"Através deste Fundo Legado, o Mundial de futebol será um catalisador do desenvolvimento do futebol no Brasil, especialmente no âmbito do futebol para jovens e de base. Temos a certeza de que os brasileiros se vão lembrar durante várias gerações do Mundial2014 como um torneio que contribuiu fundamentalmente para o nosso futebol", comentou o presidente da CBF.
Apresentado por Valcke e Marin em julho de 2014, o primeiro projeto do Fundo Legado do Mundial2014 – quatro campos de futebol (três com relvado sintético e um com relvado natural), localizados próximo do Estádio Olímpico do Pará, em Belém – está quase concluído.
"Tal como na África do Sul e no Brasil, queremos utilizar também os futuros Mundiais para promover o desenvolvimento sustentável do futebol nos países-sede", disse o secretário-geral da FIFA.
Enquanto o financiamento, a monitorização e o controlo serão de responsabilidade da FIFA, as propostas e a implementação dos projetos serão de responsabilidade da CBF, com base em planos específicos enviados para a FIFA e aprovados pela mesma.
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