O sorteio da fase final do Mundial 2014 deu hoje a conhecer sortes diferentes aos treinadores portugueses que vão marcar presença no próximo campeonato do Mundo. A seleção nacional vai jogar no Grupo G com Alemanha, Gana e Estados Unidos da América, e, na opinião de Toni, antigo jogador e treinador do Benfica, Paulo Bento teve mais sorte do que Fernando Santos, selecionador da Grécia, e Carlos Queirós, selecionador do Irão.

«Ao meu amigo Carlos Queirós tocou-lhe um grupo complicado com Bósnia, Argentina e a Nigéria. Já a Grécia do Fernando Santos vai jogar com a Colômbia, Costa do Marfim e Japão e por isso honestamente acho que dos treinadores portugueses o Paulo Bento até teve mais sorte», afirmou Toni ao SAPO Desporto.

Sobre os adversários de Portugal, o técnico português começou desde logo por relembrar a máxima mais temível no futebol quando se fala da Alemanha: «Em termos teóricos havia grupos mais fortes, mas a nós tocou-nos o número dois do ranking que é a Alemanha e há aquela máxima que diz que o futebol são onze contra onze e no fim ganha a Alemanha», começou por dizer Toni.

«Mas até em termos de calendarização, começar a jogar com a Alemanha é bom, porque  um resultado negativo não deixa marcas porque estamos a jogar contra a Alemanha. Um resultado negativo com os Estados Unidos, como já tivemos no passado, ou com o Gana, já seria diferente», apontou o treinador.

«O Gana tem bons jogadores, mas as seleções africanas têm essa dificuldade de conjugar boas individualidades numa equipa. O Gana já teve boas performances no campeonato do Mundo na Alemanha e vai ser um adversário difícil, mas será possível contornar por aquilo que estou a dizer. Os Estados Unidos já não é uma surpresa para nós porque já temos, infelizmente, má memória do confronto que tivemos no Mundial da Coreia do Sul e por aí já estamos precavidos com aquilo que podemos contar», frisou Toni ao SAPO Desporto.

«Abrem-se boas perspectivas dentro desta lógica que é termos o melhor jogador do Mundo connosco, e isso deve ser proporcional a ter um capital de confiança. Ao ficarmos neste grupo penso que temos todas as possibilidades de conseguir o primeiro objetivo que é passar a fase de grupos, mas ainda vai passar muita água pelas pontes porque não sabemos como é que os jogadores vão estar na altura do Mundial», sentenciou Toni.