"Estou satisfeito com a exibição que fizemos durante uma hora, mas depois disso perdemos a nossa organização", disse Eriksson a propósito do jogo com o Paraguai, disputado em Evian-les-Bains, França.
O treinador sueco reconheceu ter encontrado na selecção africana "grandes individualidades", mas alertou para a necessidade de estas "funcionarem colectivamente".
Para Eriksson, a entrada do avançado paraguaio Roque Santa Cruz mudou o cariz da partida na segunda parte, mas, numa análise global, considerou estar "muito satisfeito", tendo em conta que se tratou do primeiro jogo de preparação da equipa, que iniciou o seu estágio para o Mundial há apenas duas semanas.
A maior estrela da selecção costa-marfinense, o avançado do Chelsea Didier Drogba, começou por se referir "ao forte vento" que se fez sentir e que "criou dificuldades aos jogadores", mas considerou ter sido "um teste razoável" da sua equipa, a qual "poderia ter ganho".
O melhor marcador da Liga inglesa alertou os colegas para a necessidade de "captar a mensagem" que Eriksson pretende passar e cumprir o que "ele espera" dos jogadores, "quer a nível do jogo quer do estado de espírito".
"Temos uma boa equipa, mas há ainda muitas coisas para melhorar nestas duas semanas que faltam para o jogo com Portugal", disse Drogba, justificando-se com "a escassez de tempo" desde que iniciaram os trabalhos há duas semanas.
Lembrou que a equipa "passou a sexta-feira e o sábado a andar de autocarro, avião e comboio, de um lado para outro", razão pela qual considerou que a exibição da equipa frente ao Paraguai "não foi má."
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