O secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, considerou hoje que "há muito por fazer" na organização do Campeonato do Mundo de futebol no Brasil, que arranca daqui a 24 dias, mas garantiu que "haverá Mundial".
"Temos dias de muito trabalho pela frente, já que ainda há muito por fazer, num esforço coletivo da FIFA, do Comité Organizador Local, do Governo federal, das cidades-sede e dos Estados [brasileiros]", indicou Valcke na coluna de opinião que assina mensalmente no site da FIFA.
O secretário-geral da entidade, que dirige o texto aos "Prezados amigos do futebol", garantiu que o torneio vai mesmo realizar-se e recusou a ideia de que os brasileiros não querem o Mundial no seu país.
"Não há dúvidas: Vai ter Copa", disse Valcke, invertendo as palavras de ordem dos grupos anti-Mundial, que planeiam manifestações contra o que consideram ser os gastos excessivos na organização do evento.
Valcke aterrou hoje no Brasil, onde ficará até ao final do torneio para supervisionar a organização.
"Na verdade, o Mundial da FIFA já chegou ao Brasil, todo o planeta está a seguir com expetativa. Ao longo das próximas oito semanas, estaremos juntos para escrever a história que começou há sete anos - uma história de êxito para todos nós: o Brasil e a FIFA", afirmou.
O responsável da FIFA afirmou que pretende certificar-se "que os retoques finais da operação Mundial da FIFA foram concluídos a tempo do início do torneio".
Está previsto que os estádios que ainda não foram inaugurados oficialmente pela FIFA sejam entregues durante esta semana.
O primeiro deles, na quarta-feira, o de São Paulo, que receberá a partida inaugural entre Brasil e Croácia, a 12 de junho.
Os restantes estádios por entregar são os de Curitiba, Natal e Salvador, todos a 25 de maio.