A FIFA defendeu hoje que o Brasil deve contribuir financeiramente para a realização dos testes antidoping no Mundial2014 de futebol no laboratório de Lausana, uma vez que o do Rio de Janeiro não vai estar operacional.
Em declarações à AFP, o principal responsável médico da FIFA, Jiri Dvorak, considerou que o Brasil deve suportar parte dos custos do transporte das amostras de sangue e urina para o laboratório nessa cidade suíça.
«Teremos que negociar com o governo brasileiro para que haja alguma contribuição, visto que a FIFA não tem culpa que o laboratório do Rio de Janeiro não esteja em condições e que tenha a sua licença suspensa», afirmou Dvorak.
Na terça-feira, a FIFA anunciou que vai recorrer ao laboratório de Lausana, acreditado pela Agência Mundial Antidopagem (AMA), para analisar as amostras de sangue e urina durante o Mundial2014, explicando que, como o laboratório do Rio de Janeiro não voltará a ser habilitado a tempo, não teve outra alternativa que não enviar as amostras para análise para o exterior.
O laboratório de Lausana foi responsável pelas análises para o passaporte biológico dos futebolistas na Taça Confederações de 2013, disputada no Brasil.
O responsável médico da FIFA revelou ainda que durante a competição todas as equipas vão ser testadas, até mais uma vez, o que dará um total entre 700 e 800 jogadores.
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