Eleito o melhor em campo no França-Marrocos, Antoine Griezmann mostrou-se evidentemente feliz por voltar à final de um Mundial quatro anos depois de ter ajudado os gauleses a conquistarem a prova na Rússia.

"Depois da partida contra a Bélgica [em 2018], eu estava a chorar... Agora estou mais focado, já estou a pensar no domingo, tenho os pés estão no chão. Teremos que estar focados, recuperar bem e preparar -nos bem", começou por dizer.

"Os marroquinos impressionaram-me, trabalharam muito bem taticamente, defensivamente e ofensivamente. Causaram muitos problemas, o treinador percebeu isso e fez uma mudança. A entrada do Marcus Thuram pela esquerda fez-nos bem, passou a haver mais gente para ajudar o Theo a defender. Depois, o fato de termos marcado rápido abriu o jogo para nós de qualquer maneira e o segundo golo deu mais segurança e tranquilidade", acrescentou.

Sobre a final contra a Argentina, o internacional francês espera dificuldades: "Vamos preparar-nos para o jogo contra a Argentina amanhã. Quando uma equipa tem o Leo [Messi], é diferente. É uma equipa difícil. Vimos quase todos os jogos, sabemos como jogam. É uma equipa muito difícil, estão em grande forma, é um grupo que joga bem, como o nosso. Não vai ser uma partida fácil."

Tudo sobre o Mundial2022: jogos, notícias, reportagens, curiosidades, fotos e vídeos

A França, campeã em título, qualificou-se para a final do Mundial de futebol de 2022 na quarta-feira, marcando encontro com a Argentina, ao vencer Marrocos por 2-0, na segunda meia-final, em Al Khor, no Qatar. Theo Hernández, aos cinco minutos, e o suplente Randal Kolo Muani, aos 79, apontaram os tentos dos campeões de 1998 e 2018 e finalistas vencidos de 2006.

Na final, marcada para domingo, pelas 15h00 (em Lisboa), em Lusail, a França defronta a Argentina, campeã em 1978 e 1986, que, na primeira meia-final, derrotou a Croácia por 3-0. Marroquinos e croatas jogam pelo ‘bronze’, no sábado.

O SAPO está a acompanhar o Mundial mas não esquece as vidas perdidas no Qatar. Apoiamos a campanha da Amnistia Internacional e do MEO pelos direitos humanos. Junte-se também a esta causa.