Diego Maradona e Carles Puyol, antigos capitães das seleções argentina e espanhola, respetivamente, apoiaram esta segunda-feira a proposta de alargar o número de 32 para 48 seleções na fase final no Mundial de futebol, a partir de 2026.
"Parece-me fantástico", afirmou Maradona ao ser questionado sobre o que pensava da dita proposta, que será debatida na terça-feira pelo Cnselho da FIFA.
O ‘astro’ argentino encontra-se em Zurique a participar na cerimónia "The Best", que irá eleger hoje os melhores entre os melhores do mundo de futebol e fez parte do encontro amigável que juntou outras lendas e dirigentes da entidade que rege o futebol mundial.
Maradona explicou à imprensa o seu apoio ao alargamento do número de seleções. "Parece-me ótimo, porque irão dar-se mais oportunidades e esperança a equipas e países que nunca participaram numa competição tão linda", explicou o antigo avançado.
O ex-jogador do FC Barcelona não considera que a qualidade do Mundial vá diminuir com este alargamento. "Quanto mais equipas melhor, assim mais gente vem para os campos de futebol", acrescentou.
Esta é uma opinião que é partilhada por Puyol, que também definiu a proposta como "fantástica". "Um Mundial é a festa do futebol e quantas mais seleções possam participar melhor, quanto mais adeptos possam disfrutar melhor", assinalou Puyol, que também jogou na partida amigável.
A segunda reunião do Conselho, órgão que substituiu o Comité Executivo, irá analisar na terça-feira as quatro propostas que recebeu sobre o formato do Mundial do futebol de 2026, que passam por continuar com o modelo atual de 32 seleções ou por alargar para 40 ou 48 equipas.
O aumento do número de seleções é, na opinião do presidente da FIFA, Gianni Infantino, algo que "toda a gente quer" e que "não subtrai qualidade" à competição.
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