Tendo em conta que do encontro do terceiro lugar é pouco provável que alguém ‘salte’ para a luta, uma vez que os melhores entre os que vão participar nesse embate, o croata Andrej Kramaric e o marroquino Youssef En-Nesyri, têm apenas dois tentos, será, em princípio, a final a decidir este troféu.

Na frente, seguem Messi e Mbappé, as duas grandes ‘estrelas’ dos dois conjuntos e companheiros de equipa no Paris Saint-Germain, sendo que o argentino ‘desempata’ a seu favor, ao somar mais uma assistência (três contra duas).

Messi marcou em cinco jogos, falhando apenas com a Polónia (2-0), num jogo em que desperdiçou uma grande penalidade, ao contrário do que acontece face a Arábia Saudita (1-2), Países Baixos (4-3 nos penáltis, após 2-2 nos 120 minutos), nos ‘quartos’, e Croácia (3-0), nas meias-finais.

Sem ser de penálti, o ‘10’ argentino marcou ao México (2-0), ainda na fase de grupos, e à Austrália (2-1), nos oitavos de final.

Os seus cinco golos são recorde pessoal em Mundiais e elevaram a sua conta em todas as edições para 11, que o colocam no sexto lugar do ‘ranking’, liderado pelo alemão Miroslav Klose, com 16, e como melhor argentino, à frente de Gabriel Batistuta (10) e Diego Armando Maradona (oito).

Por seu lado, e depois dos quatro golos em 2018, na estreia, Mbappé já vai em cinco em 2022, sendo que marcou em três jogos e ficou noutros tantos em ‘branco’, num total de 477 minutos, quase menos 100 do que Lionel Messi (570).

O ‘10’ gaulês, sem qualquer tento de penálti, começou com um golo, mais uma assistência, face à Austrália (4-1), e depois ‘bisou’ frente à Dinamarca (2-1), antes de fechar a fase de grupos em ‘branco’, com apenas 27 minutos disputados com a Tunísia (0-1).

Nos ‘oitavos’, somou o segundo ‘bis’ na prova – e ainda nova assistência -, face à Polónia (3-1), para, então, igualar Eusébio e Messi e deixar para trás Cristiano Ronaldo, mas, depois, não faturou ou assistiu frente a Inglaterra (2-1), nos ‘quartos’, e Marrocos (2-0), apesar de ter estado nos dois golos, nas ‘meias’.

Em 2022/23, Messi conta 22 golos e 19 assistências, em 28 jogos, enquanto Mbappé contabiliza 26 golos e sete assistências, no mesmo número de encontros.

Por seu lado, Julián Álvarez começou a prova como suplente de Lautaro Martínez, para, ao terceiro jogo, estrear-se a titular e marcar o seu primeiro golo, o 2-0 face à Polónia.

Depois, voltou a marcar o segundo tento argentino no jogo dos ‘oitavos’, com a Austrália, para, nas meias-finais, brilhar intensamente, com um ‘bis’, depois de ganhar a grande penalidade que permitiu a Messi inaugurar o marcador.

Quanto a Olivier Giroud, começou a prova no lugar que parecia destinado a Karim Benzema, que se lesionou e perdeu a prova, e não demorou a mostrar serviço, arrancando logo com um ‘bis’ face aos australianos, para igualar os 51 golos de Thierry Henry como melhor marcador dos ‘blues’.

Nos dois jogos seguintes ficou em ‘branco’, mas voltou a marcar à Polónia, para deixar para trás Henry, e decidiu o jogo dos ‘quartos’ com a Inglaterra, com um golo aos 78 minutos.

A final do Mundial, marcada para domingo, pelas 15:00 (em Lisboa), decidirá o ‘rei’, ou os ‘reis’, do golo na edição de 2022, e o sucessor do inglês Harry Kane, que foi o melhor marcador da edição de 2018, com seis tentos.