A seleção portuguesa de futebol iniciou a prova frente a uma campeã mundial, a Espanha, e, até final do Mundial2018, pode só defrontar outras vencedoras da prova, sendo certo que terá uma nos oitavos de final, o Uruguai.

Depois do 3-3 com a Espanha, a campeã de 2010, do 1-0 a Marrocos e do 1-1 com o Irão, Portugal acabou como segundo do Grupo B e, como tal, defrontará no primeiro jogo a eliminar a seleção ‘celeste’, que conquistou o agrupamento A.

O encontro com a formação de Luis Suárez, Edinson Cavani, do portista Maxi Pereira e do ‘leão’ Coates está marcado para sábado, às 21:00 locais (19:00 em Lisboa), no Estádio Firsht, em Sochi.

Caso Portugal supere a campeã das longínquas edições de 1930 e 1950, já sabe que terá pela frente outro vencedor da competição, ou a Argentina, de Lionel Messi, que ganhou o Mundial em 1978 e 1986, ou a França, de Antoine Griezmann, a vencedora em 1998.

Quanto às meias-finais, existem para já quatro possíveis adversários, sendo que o mais cotado de todos é o Brasil, o único pentacampeão mundial, face aos triunfos conquistados em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002, o último com Luiz Felipe Scolari.

Para chegarem às ‘meias’, os ‘canarinhos’, de Neymar e Philippe Coutinho, têm, primeiro, de bater o México, dos portistas Herrera e Corona e do benfiquista Jiménez, e, depois, o vencedor do embate entre Bélgica e Japão.

Do outro lado do ‘quadro’, apenas ‘moram’ dois campeões do Mundo, que poderiam enfrentar Portugal apenas na final, a Espanha e a Inglaterra, que ganhou a edição de 1966.

Os espanhóis jogam os ‘oitavos’ com a anfitriã Rússia e, o vencedor, os ‘quartos’ com Croácia ou Dinamarca, enquanto os ingleses iniciam a fase a eliminar com a Colômbia e, quem passar, defrontará, depois, a Suécia ou a Suíça.

Desta forma, Portugal poderia, continuando sempre em frente, enfrentar apenas campeões mundiais, o Uruguai, nos oitavos de final, a Argentina ou a França, nos ‘quartos’, o Brasil, nas ‘meias’, e a Espanha ou a Inglaterra, na final.

Há dois anos, na campanha rumo ao título europeu, o conjunto comandado por Fernando Santos enfrentou Islândia, Áustria e Hungria, na primeira fase, a Croácia, nos ‘oitavos’, a Polónia, nos ‘quartos’, o País de Gales, nas meias-finais, e a então anfitriã França, na final. Bem diferente.