Um grupo de adeptos do País de Gales denunciou que os seus membros foram obrigados a retirar chapéus com o símbolo da associação LGBT+ Rainbow Wall, antes do jogo com os Estados Unidos, do Mundial2022 de futebol.

“[Os responsáveis pela segurança] disseram-nos que se tratava de um símbolo proibido e que não estávamos autorizados a levá-lo para dentro do estádio” Ahmad bin Ali, em Al Rayyan, no Qatar, revelou Laura McAllister, ex-capitã da seleção feminina galesa, que integrava o grupo de adeptos.

Pouco antes do início do torneio, um embaixador do Mundial2022 classificou a homossexualidade de um “distúrbio mental” e referiu que todos os que se deslocaram para assistir ao vivo à competição “têm de aceitar as regras” do país.

País de Gales e Estados Unidos empataram na segunda-feira 1-1, em jogo da primeira jornada do Grupo B do Mundial2022, com golos Timothy Weah, aos 36 minutos, para os norte-americanos, e de Gareth Bale, aos 82, de grande penalidade, para os galeses.

O SAPO está a acompanhar o Mundial mas não esquece as vidas perdidas no Qatar. Apoiamos a campanha da Amnistia Internacional e do MEO pelos direitos humanos. Junte-se também a esta causa. 

Tudo sobre o Mundial2022: jogos, notícias, reportagens, curiosidades, fotos e vídeos