O estádio que Marrocos vai construir para o Mundial2030 de futebol terá capacidade para 115.000 espetadores e custará cerca de 460 milhões de euros (ME), segundo as especificações do concurso arquitetónico a que a EFE teve acesso.
O Grande Estádio, que será construído na província de Benslimane, a 30 quilómetros de Casablanca, passará a ser o maior estádio do norte de África e servirá para acolher eventos desportivos e culturais de grande escala, estando em “conformidade com as mais recentes exigências do futebol internacional, nomeadamente as normas da FIFA para 2030”.
Marrocos irá ainda renovar outros cinco recintos, em Rabat, Tânger, Agadir, Marraquexe e Fez, não só para o Mundial2030, mas também com vista à organização da Taça das Nações Africanas (CAN) de 2025, sendo que o Grande Estádio apenas será erguido após esta competição africana.
O Campeonato do Mundo de 2030 será coorganizado por Espanha, Portugal e Marrocos, tendo a FIFA promovido ainda a realização de três partidas dessa competição na Argentina, Paraguai e Uruguai, como forma de celebrar o centenário do Mundial, cuja primeira edição ocorreu em 1930, em solo uruguaio.
Os estádios de Benfica, FC Porto e Sporting vão ser os palcos portugueses para o Mundial2030, já que são os únicos recintos nacionais que obedecem às exigências da FIFA para acolher encontros de mundiais.
De acordo com os cadernos de encargos para as organizações de campeonatos do mundo, os estádios candidatos devem ter pelo menos 80 mil lugares para acolher finais e cerimónias de abertura, 60 mil para jogos a partir dos quartos de final e os restantes pelo menos 40 mil.
Do lado espanhol são 15 os estádios com que a federação começou a trabalhar, com destaque para Madrid, com Santiago Bernabéu e o Metropolitano, e Barcelona, com o Camp Nou e o Stage Front Stadium, para além de Valência, Vigo, Corunha, Gijon, Bilbau, San Sebastián, Saragoça, Múrcia, Sevilha, Málaga e Las Palmas.
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