O internacional francês Franck Ribéry admitiu hoje que falhou o Mundial2014 de futebol porque se recusou a seguir a sugestão dos médicos da seleção gaulesa de o injetarem no tratamento para as dores nas costas.
O extremo do Bayern Munique, de 31 anos, que disputou os Mundiais de 2006 e 2010, explicou à agência alemã SID não ter medo de injeções, mas que simplesmente não aceitou que lhe dessem uma injeção de cortisona.
A versão de Ribéry desmente a informação dada pelo médico Franck Le Gall, diretor clínico na seleção francesa, que afirmou na quinta-feira que o futebolista, que foi candidato à Bola de Ouro, falhou o Mundial por ter medo de agulhas.
Na sexta-feira, foi o médico do Bayern, Hans Muller-Wohlfahrt, a responder às críticas de que foi alvo por parte do clínico da seleção francesa pela forma como geriu a lombalgia de Franck Ribéry, que o afastou do Mundial 2014 em futebol.
“Ribéry não tem medo de agulhas, apenas recusou o tratamento de cortisona que o departamento clínico da França lhe queria fazer”, disse Hans Muller-Wohlfahrt, em resposta à acusação do médico francês Franck Le Gaall, de que Ribéry foi tratado com várias infiltrações durante a época.
Este apontou o dedo ao departamento médico do clube bávaro acusando-o de tratar todas as patologias à base de injeções e revelando que Ribéry chegou a um ponto em que não suportava mais infiltrações e que passou a ter medo de agulhas.
Muller-Wohlfahrt acrescentou que o extremo francês regressou a Munique para ser tratado sem recurso a cortisona nem a analgésicos e foi mais longe ao dizer que Ribéry teria podido participar no Mundial2014 se tivesse sido tratado por si.
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