“Isto não devia ser permitido. Eles tiveram um golo de borla que colocou o resultado em 2-0 – e isso fez toda a diferença”, disse o treinador sueco, para quem “tudo se tornou mais difícil” quando o árbitro permitiu o uso das mãos, “o que é, obviamente, andebol”.
Eriksson considerou que a Costa do Marfim voltou a estar muito bem defensivamente como fez contra Portugal, mas cometeu um ou dois pequenos erros que o Brasil aproveitou.
Segundo ele, “para bater o Brasil é preciso ser-se perfeito, porque tem uma defesa excelente e quatro jogadores ofensivos de grande qualidade como são Kaká, Robinho, Elano e Luís Fabiano, já para não falar de Maicon que faz todo corredor direito e é muito difícil de travar”.
Do lado do Brasil, o técnico Dunga pediu mais protecção para o “espectáculo” e fez críticas à dureza do jogo, muito físico, e ao árbitro Stephane Lannoy, depois de Elano sair com uma forte contusão na perna.
“Se o árbitro deixa passar coisas como as de hoje…”, deixou no ar o seleccionador brasileiro, referindo que a sua equipa recebeu mais amarelos (Kaká foi expulso com duplo amarelo) sem fazer uma única falta.
Dunga questionou: “Fizemos três golos, jogámos bem e tivemos mais cartões do que o adversário e sem fazer uma única falta dura. O que é que temos que fazer mais?”.
Apesar de tudo, o técnico disse estar satisfeito com o resultado (3-1) perante “uma equipa forte e rápida” e deixou palavras elogiosas aos seus jogadores, em especial a Luís Fabiano (dois golos), que não marcava desde Setembro.
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