A Cidade do Cabo, onde Portugal e Espanha discutem hoje um lugar nos quartos de final do Mundial de futebol, está a viver um dia de temporal.
A sete horas do início do desafio no Estádio Green Point, chuva intensa, vento forte e nevoeiro cerrado nas zonas altas destacam-se pela intensidade, facto que convida as pessoas a ficar em casa ou no trabalho, evitando recintos ao ar livre.
Apesar do temporal previsto para a hora do encontro, o comité organizador já anunciou que a proibição de usar guarda-chuvas mantém-se. Qualquer tipo de guarda-chuva, bem como bandeiras com mais de dois metros de comprimento, estão proibidos por motivos de segurança.
As condições climatéricas adversas no Cabo já motivaram o isolamento de metade da ampla tenda dos Media, uma vez que parte da estrutura ficou danificada e cedeu. Alguns serviços, como o bar/restaurante, estão inactivos e entra água em alguns locais da tenda, principalmente junto às portas.
O tempo está mau, e, segundo as previsões, pode piorar ainda mais para o final da tarde, umas três horas antes do desafio.
O relvado do Green Point não se destaca pela qualidade (a FIFA pediu a Portugal para realizar o treino de véspera noutro recinto), pelo que os responsáveis esperam uma drenagem eficiente e que não chova à hora do desafio.
O mau tempo tem sido uma constante nos desafios de Portugal, pois foi com chuva que os “navegadores” empataram com a Costa do Marfim 0-0 em Port Elizabeth e foi com temporal ainda maior que os pupilos de Queiroz golearam a Coreia do Norte 7-0, precisamente na Cidade do Cabo.
O sol só apareceu apenas no duelo com o Brasil em Durban (0-0).
Portugal e Espanha defrontam-se a partir das 20:30 (19:30 em Lisboa) em busca de um lugar nos quartos de final, em que o ganhador defrontará o vencedor do Paraguai-Japão, a disputar horas antes.
De acordo com os organizadores, dos 64 100 bilhetes disponibilizados para o encontro, restam vender 300.
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