Aos que o acusam de “querer dividir o país”, Pinto da Costa garante que o que quer é garantir que este “seja visto todo por igual, da mesma maneira, com os mesmos direitos e respeitado da mesma forma”.
Perante 450 “dragões” da casa do FC Porto do Vale de Vizela, o dirigente cerrou fileiras e instigou à reunião de todos os adeptos na defesa dos interesses do clube.
“Vamos estar atentos e podem sair daqui com uma convicção, a de que podem contar comigo. Podem inventar o que quiserem, fazer o que fizerem, inventar da forma mais sórdida que quiserem, não me preocupam, são muito baixos, muito reles”, disse.
Criticando um órgão de informação, acrescentou: “Temos é de estar atentos, unidos, reagir e dizer que se consideram muito fortes, mas não nos conseguiram tirar a Liga dos Campeões, onde só nos é que estamos”.
Pinto da Costa escusou-se, no entanto, a entrar em assuntos mais polémicos: “(Os Media) Estão a ver se arranjam alguma coisinha para a Comissão Disciplinar pegar, mas não vão”.
O dirigente lembrou os laços afectivos a Vizela, recordando que foi ale que nasceu o movimento que o haveria de levar à presidência que ocupa há mais de 28 anos, prometendo voltar para um “muito obrigado” quando se retirar.
Dinis Costa, presidente da câmara municipal de Vizela, confesso adepto do Benfica, mereceu elogios: “Tem muito mais valor ainda quando o presidente que nos abre as portas do município não é dragão do coração. Mais importante do que ser desta ou aquela cor, vós de Vizela e eu amigo de Vizela, sabemos que é um homem inteligente que se interessa pelos problemas e quer é o bem da cidade, concelho e todos os que trabalham em prol dele”.
Pinto da Costa inaugurou duas novas salas na sede do FC Porto do Vale do Vizela, onde dezenas de crianças, com letras estampadas na camisolas, o brindaram com cânticos, antes de recolher autógrafos e tirarem fotografias com o dirigente.
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