Um golo de Marcos Alonso aos 92 minutos permitiu ao Chelsea dar a volta ao Manchester City e vencer no Ethiad por 2-1, na 35.ª ronda da Liga Inglesa.

A três semanas da final da Liga dos Campeões, entre estes mesmos dois emblemas, este jogo no estádio Ethiad foi também um 'ensaio' para o jogo marcado para a Turquia, com os londrinos a reforçarem a ideia de que não estão dispostos a fazer papel de figuração.

A equipa do Chelsea, treinada por Thomas Tuchel, 'toma o gosto' em bater o City, já que há menos de um mês já tinha ganho para a Taça de Inglaterra, nas meias-finais, por 1-0.

Um dia perfeito para o Chelsea, também porque o resultado de hoje permite a ultrapassagem ao Leicester no terceiro lugar da Premier League, logo atrás das formações de Manchester.

No estádio Ethiad, a equipa de Pep Guardiola não foi a mais forte que se poderia apresentar, com nove mudanças face ao onze que há quatro dias tinha jogado contra o Paris Saint-Germain para a 'Champions' - só se mantiveram o guarda-redes Ederson e o central luso Ruben Dias.

João Cancelo foi um dos que teve direito à titularidade, enquanto Bernardo Silva foi 'poupado'.

Tuchel alterou menos e o Chelsea 'só' apresentou cinco modificações, face à meia-final vitoriosa ante o Real Madrid.

Quem foi a jogo aproveitou para uma partida frenética, sobretudo depois do Chelsea ver um golo anulado por fora de jogo de Timo Werner, aos 32 minutos.

O Manchester City marcou primeiro aos 44 minutos por Sterling, a passe de Aguero, depois de uma intervenção falhada de Andreas Christensen.

Aos 45+3, Sergio Aguero teve nos pés o 2-0 mas, na transformação de uma grande penalidade, optou por rematar à Panenka e entregou a bola ao guarda-redes Mendy.

No segundo tempo o Chelsea foi muito melhor, com várias oportunidades de golo. Hakim Ziyech, lançado no segundo tempo, empatou aos 63 minutos, num remate à entrada da área, a passe de Cesar Azpilicueta.

O Chelsea teve dois golos anulados pelo árbitro após consulta do VAR, por foras de jogo - foi o caso de Werner, aos 79, e Callum Hudson-Odoi, aos 81.

Nos descontos, depois de o City ter pedido penalti de Zouma sobre Sterling, Werner centrou atrasado para Marcos Alonso bater Ederson pela segunda vez.

O City, que precisava de vencer para fazer deste já, a festa do título, terá de esperar pela derrota do rival Manchester United no terreno do Aston Villa, este domingo, para confirmar a conquista da Premier League.

O City lidera, com 80 pontos após 35 jornadas, contra 67 do United, que tem dois jogos a menos. Se os 'diabos vermelhos' venceram domingo o Aston Villa, o título fica adiado, se caírem em Birmingham, os 'citizens' fazem a festa com 24 horas de atraso. Mais atrás na tabela, o Chelsea tem 64 pontos e o Leicester 63, sendo o West Ham distante quinto, com 58 pontos.

Em momento oposto ao Chelsea está o Tottenham, já sem José Mourinho, derrotado por 3-1 em Leeds e a ver as competições europeias a ficar em risco.

Os 'spurs' ainda seguem em sexto, a dois pontos do West Ham, mas perderão a posição se o Liverpool ganhar ao Southampton.

Também hoje, o Crystal Palace ganhou por 2-0 no campo do Sheffield United, 'lanterna vermelha' e virtualmente despromovido.7

*Artigo atualizado

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