A primeira jornada da edição 2019/20 começou com os vice-campões ingleses a abrirem com uma goleada. O Liverpool impôs-se ao recém-promovido Norwich por 4-1, com os Reds a conseguirem garantir o triunfo na primeira parte.

No Estádio Anfield Road, os comandados por Jurgen Klopp bateram facilmente um adversário que pouco fez durante os 90 minutos, graças ao golo na própria baliza do central Hanley (07), após de um cruzamento de Origi, que fez o quarto do Liverpool já perto do intervalo (42).

Pelo meio, Salah e Van Dijk, aos 19 e 28, respetivamente, fizeram os restantes do atual campeão europeu, antes de o guardião Alisson Becker sair lesionado, aos 38, depois da cobrança de um pontapé de baliza, entrando para o seu lugar o reforço Adrian.

O vencedor do segundo escalão da época passada apresentou poucos argumentos para contrariar o poderio adversário, mas, ainda assim, conseguiu reduzir à passagem do minuto 64, pelo avançado Pukki.

No dia seguinte, o Manchester City também goleou por 5-0 no terreno do West Ham. Os bicampeões ingleses chegaram ao intervalo a vencer por 1-0 frente à equipa do chileno Manuel Pellegrini, graças a um golo do brasileiro Gabriel Jesus, aos 25 minutos.

Com Bernardo Silva e João Cancelo no banco, os ‘citizens’ selaram a goleada com um ‘hat-trick’ de Sterling, aos 51, 75 e 90+1, e um golo do argentino ‘Kun’ Aguero, aos 86, na conversão de uma grande penalidade.

Aguero só à segunda concretizou o castigo máximo, uma vez que o primeiro, defendido por defesa de Fabianski, foi repetido por Rice ter entrado na área. Antes, Gabriel Jesus tinha chegado ao golo, num lance invalidado por fora de jogo, através do videoárbitro.

No Leicester, o português Ricardo Pereira atuou durante os 90 minutos na lateral direita, enquanto Adrien Silva nem sequer foi chamado pelo técnico Brendan Rodgers.

Já o Arsenal foi a Newcastle vencer por 1-0, graças a um golo do internacional gabonês Pierre-Emerick Aubameyang, aos 58 minutos, dando a melhor sequência a uma iniciativa de Ainsley Maitland-Niles.

O Tottenham, finalista vencido da última edição da Liga dos Campeões, estreou-se na Liga inglesa com um triunfo caseiro sobre o Aston Villa, por 3-1, com Harry Kane a bisar já perto do final da partida.

Em Londres, o Aston Villa, que está de regresso ao principal escalão, chegou à vantagem logo aos nove minutos, pelo escocês McGinn, e bem complicou a vida aos ‘spurs’, que só conseguiram dar a volta na segunda parte.

Na sua estreia em jogos oficiais pelo emblema londrino, o médio francês Ndombele refez a igualdade, aos 73 minutos, e Harry Kane resolveu a partida com dois remates certeiros, aos 86 e 90 minutos.

O Burnley estreou-se na ‘Premier League’ com um triunfo por 3-0 sobre o Southampton, que teve o lateral internacional luso Cédric Soares no banco, num encontro em que o avançado Ashley Barnes ‘bisou’, aos 63 e 70 minutos, antes de o islandês Johann Gudmundsson selar o triunfo dos ‘clarets’, aos 75.

Já o Brighton surpreendeu na visita ao Watford e venceu pelo mesmo resultado (3-0), com tentos de Abdoulaye Doucoure, na própria baliza, aos 28 minutos, Florin Andone, aos 65, e Neal Maupay, aos 77.

O recém-promovido Sheffield United arrancou a ‘Premier League’ com um empate 1-1 no terreno do Bournemouth. Chris Mepham adiantou os ‘cherries’, aos 62 minutos, mas Billy Sharp, aos 88, repôs a igualdade para os ‘blades’.

Treinadores portugueses derrapam na primeira jornada

O Wolverhampton, treinado pelo português Nuno Espírito Santo, estreou-se com um nulo (0-0) na visita ao terreno do Leicester, numa partida em que Rui Patrício, Rúben Neves, João Moutinho e Diogo Jota foram titulares nos ‘wolves’, enquanto Ricardo Pereira completou os 90 minutos pelos ‘foxes’.

Com os portugueses Rui Patrício, Rúben Neves, João Moutinho e Diogo Jota de início, os ‘wolves’ dispuseram de algumas oportunidades no decorrer da partida, inclusive pelo avançado luso.

O Wolverhampton chegou mesmo a marcar nos instantes iniciais da segunda parte, através de Leander Dendoncker, só que, depois de recorrer ao videoárbitro (VAR), o árbitro Andre Marriner anulou o lance, uma vez que a bola bateu na mão de Willy Boly, antes de ficar à disposição do internacional belga.

O Everton, treinado pelo português Marco Silva, não saiu de um ‘nulo’ (0-0) na visita ao Crystal Palace, do qual o internacional português André Gomes saiu lesionado.

A iniciar a segunda temporada à frente dos ‘toffees’, Marco Silva voltou a não conseguir vencer na estreia no campeonato, tal como sucedeu na época passada, já com o Everton, e há dois anos, então ao serviço do Watford.

Além dos dois pontos perdidos em Londres, o Everton - que terminou reduzido a 10 elementos, por expulsão do francês Morgan Schneiderlin – ficou privado do médio internacional português André Gomes no final da primeira parte, devido a lesão.

United entra a todo gás

A fechar a ronda inaugural, o Manchester United entrou de ‘rompante’ ao golear por 4-0 o Chelsea, e subiu ao segundo lugar da classificação.

Em Old Trafford, Marcus Rashford inaugurou o marcador aos 18 minutos, na conversão de uma grande penalidade cometida por Zouma sobre o próprio avançado, antes de o francês Anthony Martial aumentar a vantagem dos ‘red devils’, aos 65.

Pouco depois, Rashford ‘bisou’, aos 67 minutos, cabendo ao jovem Daniel James selar a goleada do United, aos 81, sendo que o lateral português Diogo Dalot não fez parte das opções do técnico Ole Gunnar Solskjaer.

Esta foi a primeira vez desde 1965 que os ‘red devils’ venceram o Chelsea por quatro golos sem resposta em casa para o campeonato.

Terminada a primeira ronda da ‘Premier League’, o United é segundo, apenas atrás do rival Manchester City, que no sábado venceu o West Ham, por esclarecedores 5-0.