Os futebolistas do Arsenal proporcionaram hoje ao francês Arsene Wenger um 20.º aniversário como treinador ‘gunner’ para mais tarde recordar, ao baterem o Chelsea por 3-0, o triunfo mais robusto sobre o rival londrino desde 1997.
Os ‘gunners’ resolveram a questão do vencedor em menos de um quarto de hora, com golos marcados aos 11 e 14 minutos, pelo chileno Alexis Sanchez e Theo Walcott, fechando a contagem perante uma letárgica equipa do Chelsea ainda antes do intervalo, por intermédio do alemão Mesut Özil, aos 40.
Depois de em 2014 o Chelsea ter ‘estragado’ o 1.000.º jogo de Wenger como treinador do Arsenal, vencendo o dérbi da capital inglesa por estrondoso 6-0, os ‘gunners’ não fizeram nova desfeita ao técnico francês, ainda que se tenham ficado por metade do resultado obtido por José Mourinho há dois anos.
O Chelsea sofreu a primeira derrota na competição frente ao rival citadino desde que baqueou por 5-3 em 2011 e a mais pesada desde 1997, obtida na condição de visitante, porque no seu estádio o Arsenal não vencia por números tão elevados há 26 anos.
Os ‘gunners’ subiram ao terceiro lugar da Liga, em igualdade com Liverpool e Everton, todos a cinco pontos do líder Manchester City, que prosseguiu a caminhada cem por cento vitoriosa na prova, apesar de se ter deparado com dificuldades inesperadas para vencer o Swansea, por 3-1.
O avançado argentino Sergio Aguero colocou o City em vantagem logo aos nove minutos, mas o Swansea empatou de imediato, aos 13, por intermédio do espanhol Fernando Llorente, e a equipa treinada por Pep Guardiola só voltou a quebrar a resistência dos anfitriões na segunda parte.
Uma grande penalidade cometida pelo holandês Mike van der Hoorn permitiu a Aguero ‘bisar’, na respetiva transformação, aos 66 minutos, e a equipa de Manchester sentenciou o encontro pouco depois, aos 77, na sequência de um bom trabalho individual de Raheem Sterling.
O City conquistou a sexta vitória em igual número de jogos na prova, detendo quatro pontos de vantagem sobre o Tottenham, segundo classificado, que hoje se impôs por 2-1 no estádio do Middlesbrough, graças aos dois golos marcados pelo sul-coreano Heung-Min Son.
O Liverpool aproveitou a derrota por 1-0 do Everton no reduto do Bournemouth para igualar o rival citadino no terceiro lugar, por força também da goleada na receção ao Hull City, por 5-1, em que beneficiou de duas grande penalidades, concretizadas por James Milner, e da expulsão de Ahmed Elmohamady, à passagem da meia hora.
O Manchester United, treinado pelo português José Mourinho, surge no sexto posto, já a seis pontos do rival City, depois de hoje ter regressado às vitórias na liga inglesa, após duas derrotas seguidas, ao impor-se no seu recinto ao Leicester, campeão em exercício, por 4-1.
O Leicester, que recebe na terça-feira o FC Porto, em jogo da segunda jornada do Grupo G da Liga dos Campeões, ainda resistiu 22 minutos, altura em que Chris Smalling anotou o primeiro tento, tendo os 'red devils' partido para uma grande exibição, chegando ao intervalo a vencer por 4-0 - Juan Mata, Marcus Rashford e Paul Pogba anotaram os restantes tentos.
A formação orientada por Claudio Ranieri ainda reduziu na etapa complementar, por Demarai Gray, aos 59, numa altura em que o United já tinha baixado o ritmo.
O Sunderland perdeu em casa por 3-2 com o Crystal Palace e ficou só na última posição, uma vez que o Stoke City, companheiro de infortúnio, empatou 1-1 na receção ao West Bromwich.
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