Segundo o presidente da ADOP, Luís Horta, a estas 74 amostras recolhidas no futebol profissional fora de competição, juntam-se mais 32 no futebol amador, com o organismo a ter condições de despistar a EPO e CERA, a nova geração da eritropoietina.

"O Laboratório de Análises de Dopagem (LAD) está neste momento a implementar métodos de detecção de EPO e CERA. No entanto, a ADOP realiza recolhas para pesquisa de ambas as substâncias e envia as amostras para outros laboratórios acreditados pela Agência Mundial de Antidopagem (AMA)", esclareceu à Agência Lusa Luís Horta.

No que respeita em concreto ao futebol profissional, o presidente da ADOP refere que os actuais números determinados para os campeonatos dos dois escalões (três controlos na primeira liga e um na segunda por cada jornada) não são fixos, podendo ser alargados "sempre que se julgar necessário em cada fim-de-semana".

"A chave da estratégia está na qualidade e não na quantidade", sublinha Luís Horta, acrescentando que neste sistema apenas duas pessoas têm conhecimento prévio dos controlos a realizar: o próprio presidente da ADOP e o médico responsável pela recolha das análises.

No relatório do Conselho Nacional de Antidopagem relativo ao ano civil de 2008, foram realizados 266 controlos (equivalente à recolha de 979 amostras) no futebol, tendo sido apenas detectados três casos positivos de doping (contra 11 referentes a 2007).

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