O jogo era de crucial importância para a equipa da casa, que há várias jornadas carregava a "lanterna vermelha" e que, na próxima semana, visita o Benfica, líder provisório do campeonato.
Com este resultado, os "estudantes" sobem quatro lugares na classificação, remetendo os sadinos e o Olhanense para os dois últimos lugares com oito pontos, menos dois que a Académica.
A luta pela manutenção estava na mente das duas equipas, mas, a jogar em casa, a “Briosa” procurou desde o primeiro minuto a vitória, atacando mais, controlando e contendo melhor o esférico.
O Vitória de Setúbal, apesar do vasto plantel que contém, demonstrou, ao longo do jogo, muita fragilidade defensiva e grande inoperância atacante.
Na primeira parte, depois de um sério "aviso" de Sougou, aos 20 minutos, que obrigou Collin a desviar para canto, o senegalês abriu o marcador dois minutos depois, tirando um adversário da frente, após assistência de Éder.
O mesmo jogador, pouco tempo depois, esteve perto de ampliar a vantagem com um remate de cabeça, na sequência de um livre cobrado por João Ribeiro, tal como Cris, aos 38, mas atirou a bola ao lado.
O Vitória mal chegou à baliza adversária durante o primeiro tempo, excepção feita a Hélder Barbosa que, ao minuto 42, fez um chapéu com abas demasiado largas para a baliza de Rui Nereu.
A segunda metade não podia ter começado melhor para a formação da casa, com o ganês Tiero a cobrar, de forma majestosa, um livre a castigar uma falta do "amarelado" Zoro sobre Sougou, ampliando o resultado para 2-0.
A toada atacante manteve-se e o "golpe final" deu-se à passagem do minuto 66, com a conversão de uma grande penalidade pelo senegalês Sougou, a castigar uma falta de Collin, na grande área sobre João Ribeiro.
O jogo foi precedido por um minuto de silêncio em homenagem ao Dr. Joaquim Isabelinha, o sócio nº1 do clube, que morreu esta semana em Santarém.
Foram também lembrados, no momento, outros académicos recentemente falecidos, como o ex-basquetebolista Mário Mexia e Maria Vítor, filha do ex-futebolista da "Briosa", Vítor Campos.
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