A Académica suspeita que o avançado Éder esteja a ser aliciado por empresários, depois de não ter assinado contrato com os ingleses do West Ham, e solicitou uma investigação à Polícia Judiciária, disse hoje à Lusa fonte da direção.
A “Briosa” tinha acertado a transferência do avançado para o West Ham e, no sábado, após o jogo da 17.ª jornada da Liga com o Rio Ave, em Vila do Conde, o jogador foi conduzido a um hotel no Porto para acertar o acordo com representantes do clube inglês, mas acabou por não assinar contrato.
Éder, de 24 anos, que tem sido cobiçado por vários clubes, ausentou-se das negociações para atender o telefone e não regressou à unidade hoteleira, o que levou o presidente da Académica, José Eduardo Simões, e o vice-presidente Luís Godinho, a participar à Polícia Judiciária do Porto o seu desaparecimento.
À agência Lusa, fonte próxima do jogador nascido na Guiné-Bissau disse no domingo que o avançado «não desapareceu», está em casa e já informou a PJ sobre o seu paradeiro.
Fonte da direção dos “estudantes” considera que o futebolista está a ser alvo de uma tentativa de aliciamento por parte de empresários “a mando de um clube terceiro”, que não especificou, de quem já terá recebido «300 mil euros e um jipe» no último ano e meio.
A direção da “Briosa” suspeita que o jogador tenha assinado um contrato num período em que ainda não o podia fazer e esteja agora a ser ameaçado se assinar por outro clube.
«Pretendemos que PJ investigue as contrapartidas ao jogador, o seu objetivo e a mando de quem», referiu fonte da direção, salientando que o clube vai apresentar documentos que indiciam “o aliciamento ao futebolista e a assinatura de um contrato”.
Éder termina contrato no final da época e já fez saber que não tenciona renovar com a Académica, tendo já rejeitado propostas de clubes estrangeiros.
A direção da Académica reúne esta manhã para analisar a conduta do jogador, que deverá ser alvo de medidas internas.
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