Depois do acordo entre os clubes, o jogo ficou agendado para o dia 13 de Abril, às 20h45, uma terça-feira à noite.

A AAS lamenta a data e a hora do encontro entre os dois rivais lisboetas, que em última análise vai permitir ao rival um maior tempo de descanso aos "encarnados" depois do encontro em Liverpool para a segunda mão dos quartos-de-final da Liga Europa, e acha inaceitável que uma jornada seja espalhada por cinco dias, o que afasta o público dos estádios.

O presidente da associação, Pedro Faleiro da Silva, critica, em Bola Branca, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e o presidente do Sporting por terem acedido a um pedido de um clube rival, sem considerar que tal decisão afastará os adeptos leoninos do estádio.

"Uma crítica não só à Liga, porque tem o dever de agir e regulamentar sobre este novo hábito, mas também ao presidente do Sporting porque isto deve interessar a muita gente menos aos adeptos sportinguistas", atira Faleiro da Silva, acrescentando que "o Sporting terá menos adeptos no estádio, porque pessoas de Vila do Conde, Porto, Faro, ou do Alentejo, não virão porque o jogo acabará tarde".

Em comunicado hoje distribuído, a AAS considera que, "antes de mais, estão os interesses do Sporting e dos sportinguistas", uma vez que para "defender os interesses dos clubes em geral" existe a Liga, cujo presidente "não é, de certeza, José Eduardo Bettencourt".

"Espalharam os jogos por vários horários, vários dias e este jogo, à terça-feira, é uma falta de respeito pelos adeptos. Quem irá, serão pessoas maioritariamente de Lisboa", lamenta Faleiro da Silva.