O treinador do Vizela, Álvaro Pacheco, disse hoje que espera, em 2022/23, uma "I Liga muito mais competitiva e exigente" do que na época passada, que assinalou o regresso dos minhotos à elite do futebol nacional.

Na antevisão ao encontro com o Rio Ave, da primeira jornada, marcado para sábado, o técnico de 51 anos realçou que a formação vizelense tem de melhorar “a eficácia, o controlo do jogo e a solidez defensiva” para superar o 14.º lugar de 2021/22, num campeonato que prevê “difícil”.

“Tivemos uma pré-época que correu dentro da normalidade. A equipa foi correspondendo aos desafios lançados. (…) Esta I Liga será muito mais competitiva e exigente, com um nível superior ao do ano passado”, realçou, ao projetar o duelo marcado para as 15:30, em Vila do Conde.

Como vê cada jogo como “oportunidade para conquistar os três pontos”, Álvaro Pacheco pediu uma equipa “ambiciosa”, “corajosa” e “determinada” para a primeira deslocação da época, mas também ciente da importância de se controlar os ritmos do jogo.

“Temos de estar no limite, mas também de ter um controlo emocional muito grande. No primeiro jogo, há sempre adrenalina e temos de ser capazes de controlar isso frente a um adversário muito competitivo”, avisou.

Além de “competitivo”, o Rio Ave é, para Álvaro Pacheco, uma “equipa de I Liga”, que, apesar da passagem pelo segundo escalão em 2021/22, joga “junta há vários anos” e apresenta “uma dinâmica bem vincada”, sob o ‘cunho’ do treinador Luís Freire.

“É uma equipa bem entrosada e agressiva, com caudal ofensivo muito grande, que gosta não só de aproveitar o espaço interior, como as desmarcações do Aziz para a profundidade”, detalhou.

Após as saídas de Schettine e de Cassiano, pontas-de-lança que, na época anterior, marcaram, em conjunto, 18 golos, a equipa ‘azul’ vai apresentar-se em Vila do Conde sem opções de raiz para o eixo do ataque.

Mesmo reconhecendo que o Vizela precisa de contratar dois pontas-de-lança até ao encerramento do mercado de transferências de verão, a 31 de agosto, o treinador lembrou que a ‘escassez’ é uma “oportunidade” para outros atletas “jogarem ao mais alto nível” e se “divertirem”.

“Gostava de ter o plantel todo formado, mas não sou treinador de lamentações. Olho para estas dificuldades como treinador e sinto que alguns jogadores vão ter a oportunidade de fazerem o que gostam, de se divertirem e de sentirem a responsabilidade desta camisola”, perspetivou.

Apesar de ver o “mercado parado”, reflexo do “cuidado que os clubes estão a ter nas suas contratações”, Álvaro Pacheco mostrou-se convencido de que o Vizela vai contratar os jogadores que faltam e mostrou-se satisfeito com os reforços já assegurados: o guarda-redes Danijel Buntic, os laterais Carlos Isaac e Matheus Pereira e o médio Diego Rosa.

O Vizela vai contar com, pelo menos, 600 adeptos em Vila do Conde, que esgotaram os bilhetes enviados pelo Rio Ave, e o treinador frisou que a “envolvência entre adeptos, clube, cidade e concelho” se deve refletir no “espírito da equipa”, sendo “uma grande arma para um campeonato difícil”.

O Vizela defronta o Rio Ave, em encontro da primeira jornada da I Liga portuguesa, agendado para as 15:30 de sábado, no Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde, com arbitragem de Gustavo Correia, da Associação de Futebol do Porto.

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