O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, disse hoje que o castigo de um jogo à porta fechada imposto na terça-feira pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) "é uma afronta" ao clube.
"Isto é uma afronta completa ao Sporting de Braga, porque os nossos adeptos nada fizeram que justifique esse castigo. Somos contra todo o tipo de racismo ou discriminação de qualquer pessoa ou jogador, mas temos a certeza que os nossos adeptos não contribuíram para isso, o que ficou provado na comissão de inquérito", afirmou o dirigente.
Para António Salvador, o CD da FPF "quer, claramente, fazer do Braga um exemplo para outros ", mas o clube minhoto "não está para isso".
"Pergunto ao CD onde estava quando repetidamente se ofende a memória de um dos maiores jogadores do futebol português ou a memória de um adepto que foi morto dentro de um estádio de futebol”, questionou, reforçando: “O Sporting de Braga não pode servir de exemplo para esses casos".
O presidente dos ‘arsenalistas' garantiu que o jogo de domingo, com o Paços de Ferreira, da 13ª jornada da I Liga, "vai ser de porta aberta" aos sócios e adeptos do Sporting de Braga, esperando que "a sua revolta se canalize no apoio à equipa, assim como a todos "os que gostam de futebol".
António Salvador falava à margem da apresentação da campanha de reconstrução e reflorestação do centro de solidariedade Projeto Homem, centro de apoio a toxicodependentes afetado pelos incêndios de 15 de outubro.
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