“A APCVD, sem prejuízo dos procedimentos já em curso pela natureza criminal de alguns dos ilícitos, instaurou um processo contraordenacional destinado ao apuramento do cumprimento de deveres e eventuais responsabilidades contraordenacionais do promotor do espetáculo desportivo”, lê-se no comunicado desta autoridade.
No jogo referente à 30.ª jornada da I Liga, disputado no domingo em Chaves, uma invasão de campo quando decorria o período de descontos resultou em desacatos e agressões entre adeptos flavienses e jogadores do Estoril Praia, com o guarda-redes Marcelo Carné e o defesa Pedro Álvaro a serem expulsos com cartão vermelho direto.
Após uma paragem de cerca de 20 minutos, o jogo foi retomado, com a equipa da casa a chegar ao 2-2 com um golo aos 90+20 minutos, por intermédio de Morim, quando o avançado João Carlos defendia a baliza do Estoril Praia, devido à expulsão do guarda-redes numa altura em que o emblema ‘canarinho’ já tinha esgotado as substituições.
A equipa da casa marcou primeiro, por intermédio de João Correia, aos 32 minutos, mas os estorilistas conseguiram a reviravolta, com golos de Basso (58) e Fabrício (71), cedendo o empate depois do reinício do encontro.
A APCVD divulgou também a abertura de um processo aos incidentes ocorridos nos jogo entre o Vista Alegre e o Valonguense, da 24.ª jornada do Campeonato da 1.ª Divisão da Zona Sul, organizado pela associação de Aveiro, durante a qual o guarda-redes do Valonguense foi agredido por um adepto.
O organismo instaurou ainda um outro processo contraordenacional devido aos incidentes na partida entre o Apúlia e o Maximinense, da 21.ª jornada do Campeonato Distrital de Iniciados da 2ª Divisão, Série A, organizado pela associação de Braga.
Em causa está a alegada agressão a um dos árbitros auxiliares com recurso a uma cana de pesca, como foi relevado pelo Núcleos de Árbitros de Futebol de Barcelos, num comunicado divulgado nas redes sociais, o que levou a partida a ser suspensa.
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