O Benfica está a ponderar apresentar recurso da decisão do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol que ilibou o FC Porto e o seu presidente Jorge Nuno Pinto da Costa, no processo ´Apito Final`.

A notícia é avançada pelo jornal ABola na sua edição desta segunda-feira. O matutino escreve que os responsáveis ´encarnados` estão indignados com a decisão e que agora vão analisar o acórdão do Conselho de Justiça para tomar medidas.

"O Benfica manifesta a sua indignação e perplexidade por uma decisão tardia e incompreensível, que procura limpar algo que toda a gente sabe que aconteceu e, pior, suscita as mais variadas questões. O Benfica não conhece o acórdão. Quando tiver acesso ao mesmo tomará uma posição final sobre o assunto", disse fonte do clube ao jornal desportivo.

"O Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu, a 05 deste mês, absolver Jorge Nuno Pinto da Costa da infração disciplinar de ‘corrupção da equipa de arbitragem’ no jogo Beira-Mar - FC Porto, disputado a 18 de abril de 2004”, lê-se no sítio do FC Porto na internet.

Esta decisão decorre do “trânsito em julgado, em 15 de dezembro de 2016, do acórdão do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa que considerou ‘inexistente’ o acórdão do CJ da FPF de 04 de julho de 2008”, que julgou improcedente o recurso de Pinto da Costa das decisões do ‘Apito Final’.

Em causa estava a subtração de seis pontos ao clube, que se sagrou campeão nessa temporada, com 20 pontos de vantagem sobre o Sporting, segundo classificado, a suspensão por dois anos de Pinto da Costa, assim como uma multa de 150 mil euros aos ‘dragões’.

Em 04 de julho de 2008, o então presidente do CJ da FPF, António Gonçalves Pereira, deu início à reunião do órgão, mas, face à decisão de que um dos membros, João Abreu, não deveria participar ou votar na mesma e do consequente clima de “tumulto”, considerou existir uma “impossibilidade prática para poder deliberar com serenidade”.

O CJ reuniu mais tarde, já sem os seus presidente e vice-presidente Elísio Amorim e sob a liderança do conselheiro Álvaro Batista, numa continuidade que foi judicialmente considerada nula.

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