O treinador do Arsenal considera que Ricardo Quaresma e Nani poderiam ter rendido muito mais e lamenta que os extremos portugueses não tenham tido as oportunidades que mereciam tanto no Barcelona como no Manchester United.

Em entrevista ao ao canal de televisão beIN Sport, Arsène Wenger assume que provavelmente teria trabalhado melhor com os extremos, sobretudo Nani, a quem tece rasgados elogios.

"Conheço bem o Quaresma porque ele esteve a jogar fora de Portugal, no Barcelona. É um futebolista que consegue correr com bola e fazer o último passe. É tipicamente português", começa por dizer o técnico francês sobre o jogador do FC Porto para depois acrescentar que o extremo dos "dragões" poderia ter sido melhor jogador.

"Claro que sim. Porque ele é um pouco como outro futebolista de quem gosto mesmo muito, o Nani", frisou Wenger.

"São dois enormes talentos e talvez tenham ido para clubes onde não lhes deram o devido valor, porque estavam lá outros futebolistas de topo que dominavam. Uma coisa é ser bom, mas quando se chega a um clube grande há sempre outros que querem ser os melhores e, por vezes, é preciso viver um pouco na sombra deles", sentenciou o treinador do Arsenal sobre as passagen de Quaresma e Nani por Barcelona e Manchester United respetivamente.