O alegado especialista da ONU Artur Baptista da Silva, que foi denunciado como impostor por vários órgãos de comunicação social, queixou-se de ser vítima de um «julgamento sumário», em que lhe foi aplicada a pena de «linchamento de caráter».
Artur Baptista da Silva, num sms enviado à agência Lusa, a partir do seu telemóvel, lamentou ter passado o Natal «no pelourinho da praça pública», num «julgamento sumário, seguido de aplicação imediata da pena de linchamento de caráter».
O suposto economista deu entrevistas a jornais, rádios e televisões e foi convidado como orador por instituições como o International Club de Portugal, na qualidade de economista e coordenador do Observatório Económico e Social da ONU, professor de uma universidade norte-americana e consultor do Banco Mundial.
O currículo de Artur Baptista da Silva foi posto em causa nos últimos dias, com vários órgãos de comunicação social a denunciar que o observatório e a universidade, onde supostamente lecionava o economista, não existem, e que este foi condenado por burla e saiu da prisão no ano passado.
No sms enviado à Lusa, Artur Baptista da Silva disponibilizou-se ainda para uma conversa a agendar nos próximos dias, mas não atendeu o telemóvel.