Um clube com alma de “David” em corpo de “Golias” é um conceito que sintetiza os 30 anos de Pinto da Costa na presidência do FC Porto, para a qual foi eleito a 17 de abril de 1982.

Foram três décadas em que, através do futebol do clube, a sua gestão talhou a dimensão nacional e internacional do emblema, conquistando a maior série de títulos nacionais nesse período e todos os troféus internacionais da sua história.

Campeão europeu duas vezes (1987 e 2004), outras tantas conquistas na Taça UEFA/Liga Europa (2003 e 2011), duas Taças Intercontinentais (1987 e 2004) e uma Supertaça Europeia (1987) são os títulos com expressão internacional que se juntam aos 18 troféus de campeão nacional, em 30 possíveis, conquistados durante os seus mandatos.

Esta presidência não é apenas mensurável na contabilidade de sucessos, pois é na gestão das “perdas” que mais se nota o espírito “guerreiro” que Pinto da Costa quis vincar para qualquer momento do clube.

Em três décadas, o FC Porto passou a ombrear com o rival Benfica nos títulos nacionais em disputa e transformou-se no “outsider” que entra com frequência nas contas da Liga dos Campeões e Liga Europa.

Aliás, desde a alteração do formato da principal prova europeia, em 1992/93, que o FC Porto foi dos poucos emblemas ganhadores fora dos “Big Four” (os milionários campeonatos de Espanha, Inglaterra, Alemanha e Itália), a par do Marselha (França) e do Ajax (Holanda).

Também nas restantes modalidades, o FC Porto conseguiu cimentar o seu “gigantismo” em Portugal, nomeadamente no andebol, cuja equipa demorou os primeiros 16 de vigência de Pinto da Costa para reconquistar um título (1998/99) que não vencia há três décadas.

Refira-se, a propósito, que os portistas são tricampeões da modalidade, atualmente, e estão muito bem posicionados para nova conquista esta temporada, que poderá ser o seu primeiro “tetra”.

O basquetebol portista ostenta, também, o estatuto de campeão nacional (e está na senda da revalidação) e com Pinto da Costa já venceu o “nacional” cinco vezes.

Mas, onde a palavra “hegemonia” aparece claramente aplicável é no hóquei em patins, mercê dos 20 campeonatos conquistados, sendo que os 10 últimos foram consecutivos (e está mais um à “porta”).

Nesta especialidade, os “dragões” somam, ainda, dois títulos de campeões europeus, entre outros troféus continentais.

A propósito, o sucesso do hóquei em patins é indissociável da figura de Ilídio Pinto, um dos dois atuais dirigentes (o outro é Álvaro Pinto) que acompanharam Pinto da Costa desde a sua primeira hora na liderança do clube.

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