Ricardo Quaresma deu uma entrevista à revista do Sindicatos dos Jogadores, onde falou sobre a sua carreira, a seleção portuguesa, o FC Porto e a sua personalidade.
O Mustang disse que quando é assobiado, fica ainda mais motivado.
"Quando me assobiam é porque acreditam em mim e que sabem que eu posso fazer muito mais que aquilo. É isso que me dá força", sublinhou Quaresma, para depois justificar porque é um jogador à Porto.
"Desde a primeira vez que vesti esta camisola, percebi que o FC Porto é diferente em tudo. É um clube que todos os anos tem de lutar contra tudo e todos, onde há muita organização, onde sentes que os adeptos vivem para o clube. Está numa cidade pequena mas muito unida", justificou.
O extremo formado no Sporting jogou em vários clubes, como o Barcelona, Inter Milão, Chelsea e Beskitas. Apesar de ter passado por grandes clubes, Quaresma arrepende-se de algumas decisões que tomou na carreira.
"Cometi um erro muito grande ao ir para o Dubai com aquela idade [29 anos]. O dinheiro não é tudo. Podia ter tido uma carreira ainda melhor se tivesse feito as escolhas certas. Se alguém tem responsabilidades sou eu", disse, em tom autocrítico.
Quaresma falou ainda do futebol português e das situações de incumprimento salarial por parte dos clubes. O Mustang gostaria de ver mais união entre os jogadores portugueses para por cobro a esta situação.
"É complicado quando olhas para o lado e vês jogadores jovens a chorar porque não têm dinheiro. Os clubes deviam ter mais respeito pelos jogadores. Os jogadores unem-se mais lá fora. Em Itália, Espanha e Inglaterra já pararam o campeonato", justificou.
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