Um golo de Ghilas, na primeira parte, e outro de Renatinho, na segunda, permitiram hoje ao Moreirense somar a segunda vitória, no terreno do Nacional, em jogo da 17.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
Na estreia do técnico Augusto Inácio, a equipa de Moreira de Cónegos, continuam no último lugar na tabela, agora com 11 pontos, enquanto o Nacional manteve a 11.ª posição com os mesmos 18 pontos.
Para defrontar o Moreirense, o técnico Manuel Machado operou duas alterações: o reforço Aly, por opção, e o lesionado Miguel Rodrigues deram mos seus lugares a João Aurélio e Mexer, que cumpriram castigo na última jornada.
Na estreia à frente dos "cónegos", Augusto Inácio também decidiu introduzir duas alterações, fazendo jogar de início os reforços Pablo Olivera e Aníbal Capela. O castigado Anílton e Wagner foram os preteridos.
O jogo começou com um lance individual de Ghilas, que passou por dois adversários, valendo então o corte providencial de Mexer, na hora em que o avançado se preparava para visar a baliza insular.
Mais decididos, os minhotos, passaram os primeiros minutos no meio-campo adversário, enquanto o Nacional se mostrava intranquilo e surpreendido com o início de jogo atrevido do adversário.
Aos seis minutos, Pintassilgo obrigou Gottardi a uma defesa apertada, na cobrança de um livre, continuando a fase de maior predominância dos visitantes.
O Nacional esboçou a primeira reação, aos 13, num livre cobrado por Marçal que Mexer aproveitou para cabecear ao lado.
Aos 29 minutos, o Nacional reclamou uma grande penalidade, por um pretenso derrube a Pedro Moreira, mas o arbitrou não atendeu aos protestos dos jogadores da casa.
Com os lances a ocorrerem junto das balizas, as defesas puseram sempre cobro às situações mais embaraços
Contudo, no último lance da primeira parte, aos 45+1, o Moreirense chegou à vantagem: Ghilas ganhou um ressalto e, frente a Gottardi, bateu o guarda-redes do Nacional.
A segunda parte iniciou-se com o segundo golo do Moreirense. Ghilas deixou para trás dois defesas do Nacinal, e assistiu Renatinho que finalizou com o calcanhar.
Foi um duro golpe para o Nacional, cujo técnico operou duas alterações ao intervalo, deixando no balneário Manuel da Costa e Bruno Moreira, fazendo entrar para os seus lugares Revson e Mateus, situação que implicou o recuo de Moreno para o eixo defensivo.
Com a equipa a defender em bloco e a equipa a explorar o contra-ataque com rapidez, o Moreirense foi dificultando ainda mais a vida aos madeirenses, que revelaram sempre grande dificuldade na organização ofensiva.
No entanto, o Nacional reduziu aos 68 minutos, beneficiando de um golo na própria baliza de Filipe Gonçalves, num lance nascido de um livre em que a bola tabelou em vários jogadores.
Mateus, aos 75, rematou em arco, obrigando Ricardo Andrade a uma defesa de recurso. O remate revelou o inconformismo dos insulares, no melhor período da equipa no jogo, mas o resultado não sofreu mais alterações.