À margem da conferência de imprensa de antevisão do encontro com o Portimonense, em jogo da 26ª jornada da I Liga, André Villas-Boas mostrou-se preocupado com o papel dos observadores.
«Para lá do respeito que tenho pelo Duarte Gomes e pelo seu trabalho, isto é o descalabro e a descredibilização total dos observadores. Não sei se este em particular será adepto mas quase me arriscaria a dizê-lo que sim», frisou o técnico dos azuis e brancos acrescentado que todo o sistema de observação deve ser repensado.
A habitual “nota” para o rival encarnado não foi esquecida nesta conferência, tendo como alvo, uma vez mais, Jorge Jesus e o castigo de 11 dias por tentativa de agressão.
«É um colega de profissão e cada um é responsável pelos seus actos. Do que me lembro, só houve um ligeiro mea-culpa do Luíz Alberto (do Nacional). Do Jorge Jesus não me recordo de ver nada. No meu caso, fui castigado por dez dias por palavras ao árbitro e Jorge Jesus 11 dias por tentativa de agressão. Noto aqui uma discrepância. Onde irá isto parar?», atacou o técnico portista.
«Só os holofotes que temos na Liga Europa ajudam a abafar o ridículo destas coisas, mas não todas, como o apagão, que pôs mais a nu o ridículo do nosso futebol», sublinhou.
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