O CEO da SAD do Benfica Domingos Soares de Oliveira concedeu esta quinta-feira uma extensa entrevista à revista 'Exame', onde revelou qual o destino que o clube pretende dar ao dinheiro com o encaixe da venda de João Félix ao Atlético de Madrid.
"2018/2019 será novamente um ano com resultados positivos. Como é evidente, arrancando 2019/2020 com uma receita extraordinária de 126 milhões de euros, com a garantia de que estamos na Champions, batemos recordes de receitas de lugares cativos, os Red Pass, o ano vai ser extraordinário do ponto de vista financeiro", disse Domingos Soares de Oliveira, antes de comentar o destino do encaixe com as vendas de jogadores.
"A maioria dos acionistas quer é que saibamos usar o dinheiro o melhor possível, que não destruamos a sociedade, que possamos ganhar mais vezes no relvado do que os nossos adversários. O Benfica tem capacidade para contratar um mega-craque, mas teria de ganhar cinco ou seis milhões limpos, o que iria criar um problema gigantesco ao nível do balneário", atirou.
"Oxalá tenhamos a capacidade de ir o mais longe possível na Champions, é um fator importante. Mas as outras receitas todas, direitos televisivos, patrocínios, etc., são muito estáveis, portanto não haverá aqui nenhuma surpresa que faça com que possamos sequer equacionar um cenário de prejuízos no final desta época", revelou Soares de Oliveira.
"O encaixe com a venda de jogadores será antes utilizado para reforçar a capacidade competitiva da equipa, sem comprometer o equilíbrio, quer do ponto de vista de contas, quer do ponto de vista salarial", acrescentou
Soares Oliveira disse ainda que o Benfica tem capacidade para contratar um "megacraque", mas teria de ganhar "cinco ou seis milhões limpos", o que iria criar um "problema gigantesco ao nível do balneário".
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