O Benfica informou este sábado que o clube irá avançar com "um processo de averiguação interno" no seguimento de uma notícia publicada pelo jornal 'Nascer do Sol' que dá conta de que Luís Filipe Vieira contou com a ajuda de cúmplices para vencer ações ao milionário norte-americano John Textor.

Em comunicado, o emblema 'encarnado' escreve que Tendo em conta as recentes notícias vindas a público, vai iniciar, de imediato, um processo de averiguação interno quanto ao possível envolvimento de dois colaboradores seus num alegado negócio respeitante à transação de participações qualificadas da sua SAD.

Segundo o 'Nascer do Sol', o ex-presidente das 'águias' contou com a cumplicidade de Hugo Ribeiro, diretor do Departamento Internacional do Benfica e Carlos Janela, assessor de comunicação da Benfica SAD, a quem foram prometidas comissões de 7% dos 50 milhões da venda de 25 por cento das ações da SAD.

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John Textor encontrou-se, entretanto, na quinta-feira, com a nova direção do Benfica, presidida por ex-futebolista Rui Costa, e reiterou a vontade de participar na vida do clube, que gostaria de ver cotado na bolsa de Nova Iorque.

“O encontro decorreu de forma cordial e o sr. John Textor ficou de enviar informação adicional sobre as intenções que tem para o Benfica, para posteriormente serem objeto de avaliação e análise por parte da direção. Não está prevista, por agora, qualquer nova reunião com o sr. John Textor”, informou o Benfica.

O empresário celebrou um acordo com o português José António dos Santos, maior acionista individual da SAD ‘encarnada’, para aquisição de 25% do seu capital social, facto comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), já depois de Luís Filipe Vieira ter sido detido em julho.

No processo designado Cartão Vermelho, o antigo presidente do Benfica, que teve de prestar uma caução de três milhões de euros, está indiciado por abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, fraude fiscal e abuso de informação, numa investigação que envolve negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado, SAD do Benfica e Novo Banco.

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