Apesar da derrota na Supertaça (0-2) frente ao FC Porto, no único jogo oficial que disputou, os campeões nacionais foram a equipa que melhor conjunto de resultados obteve, numa classificação em que o “vice” da época passada, o Sporting de Braga, cai para quarto, atrás de FC Porto e Sporting, com desempenho muito idêntico.

Foram atribuídos quatro pontos a vitórias em jogos oficiais (o empate vale metade), três quando o triunfo é conseguido frente a adversários a actuar na primeira divisão dos respectivos campeonatos (um pelo empate) e apenas um ponto se contra opositores de divisões secundárias, com a igualdade a valer metade.

Em jogos oficiais, o golo de um reforço vale dois pontos e contra adversários da primeira divisão metade, sendo que os tentos de atletas que permaneçam no clube são valorados em metade dos pontos.

Face a estes pressupostos, o Benfica somou 29,5 pontos em 11 desafios, conseguindo uma média de 2,68 pontos: ao todo, foram sete vitórias, um empate e três derrotas, sendo que dos 32 golos apontados apenas dois foram conseguidos por reforços.

O FC Porto, terceiro classificado na última época, teve um desempenho menos consistente em oito jogos, mas o triunfo na Supertaça equilibrou as suas contas (2,31 pontos): ao todo foram cinco vitorias, um empate, duas derrotas e 12-6 em golos, quatro dos quais obtidos por atletas contratados este verão.

O desempenho do Sporting é, em proporção, muito similar (2,30), traduzido em sete triunfos, cinco empates e uma derrota, com 33-14 em golos, quatro dos quais apontados por “caras novas” – os “leões” garantiram a presença no “play-off” da Liga Europa.

O Sporting de Braga, que se apurou para o “play-off” da Liga dos campeões, fecha o pelotão dos “grandes” com média de 2,17 pontos nos 10 jogos, em que triunfou sete e perdeu três, com 28-11 em golos, 11 de reforços, mas penalizado pelos vários jogos com equipas de escalões inferiores.

Ao nível das transferências, o Benfica lidera confortavelmente com 47 milhões de euros (Di Maria 25 e Ramires 22), seguido do FC Porto com 23 (22 de Bruno Alves e um de Nuno André Coelho), Sporting com 20 (João Moutinho 11 e Miguel Veloso nove) e o Sporting de Braga com 7,5 (Eduardo 4,5 e Evaldo três).

O maior desafogo financeiro permitiu ao Benfica liderar também o campeonato das contratações com 29,4 milhões de euros, à frente dos 24,1 do FC Porto (défice na relação vendas-compras) e 12,392 do Sporting: não são conhecidos números oficiais do Sporting de Braga, cuja maior parte dos reforços vieram a custo zero ou foram por empréstimo.

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