Segundo avança a revista 'Sábado', José Augusto Silva - 'o amigo 66' -, entrou na base de dados da Segurança Social, a pedido de Paulo Gonçalves, para obter informações relativas a nove árbitros. Para aceder a essa informação, o funcionário judicial utilizou as credenciais de uma das funcionárias do tribunal de Fafe, Maria Cristina Castro.

Confira a lista dos árbitros:

Belarmino Ferreira Aleixo

Pertencia à Associação de Futebol do Porto, e, segundo a acusação, surgiu "como interveniente no processo denominado ‘Apito Dourado’, pela existência de uma escuta que o relacionava com o Futebol Clube do Porto."

António Manuel Perdigão da Silva

Foi árbitro assistente até ao ano de 2005 e desde 15 de Agosto de 2017 "é analista de arbitragem no Porto Canal em vários programas".

Bertino da Cunha Miranda

Foi árbitro assistente até 2016, altura em que iniciou funções como vogal da secção profissional do Conselho de Arbitragem da FPF.

Carlos Manuel Carvalho

Foi árbitro de futebol até 1993, membro do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol do Porto entre 1994 e 1997, presidente entre 1998 e 2011, e a partir de 2016. Foi arguido no Apito Dourado.

Alexandre Morgado Gonçalves

Foi árbitro entre 1981 e 1994 da Associação de Futebol do Porto. Foi presidente do Conselho de Arbitragem da associação de futebol portuense.

Sérgio Manuel Pereira

Foi árbitro entre 1984 e 2008. Segundo a acusação foi "interveniente no denominado processo ‘Apito Dourado’, primeiro como arguido e, no julgamento, como testemunha. Escreve num grupo do Facebook intitulado "árbitros e ex-árbitros de futebol".

Manuel Nuno da Cunha Antunes

Foi árbitro entre 1990 e 2001. Desde 2011 que é presidente do Conselho de Arbitragem da Associação de Futebol de Braga. Também foi testemunha no Apito Dourado.

Tomás Rodrigues dos Santos

Foi árbitro entre 1997 e 2013 e, segundo a acusação foi "interveniente no processo conhecido por Apito Dourado", primeiro como arguido e depois, no julgamento, como testemunha.

Jorge Manuel Farinha Nunes

É vogal da secção não profissional do Conselho de Arbitragem da FPF. "Sensivelmente em Abril de 2017, Pedro Guerra, pessoa afecta ao Sport Lisboa e Benfica, fez referência à nomeação de um árbitro efectuada por Jorge Nunes, num programa de comentários de futebol no canal TVI24", segundo a acusação.