O Benfica readquiriu a totalidade dos direitos económicos de futebolistas como os argentinos Nicolas Gaitán e Franco Jara ou o português Rúben Amorim, que estavam parcialmente cedidos ao Benfica Stars Fund, fundo que termina atividade no final do mês.

Em comunicado enviado hoje ao regulador do mercado de valores mobiliários, a CMVM, a SAD do Benfica informou ter investido um valor superior a 28,9 milhões de euros para adquirir 85 por cento das unidades de participação do Benfica Stars Fund – Fundo Especial de Investimento Mobiliário Fechado.

"Tendo em consideração que o referido Fundo terminará a sua atividade a 30 de Setembro do corrente ano, e que o referido fecho implicará a distribuição de parte dos direitos económicos dos atletas detidos pelo Fundo por terceiras entidades, existe um interesse estratégico por parte da Sociedade em recuperar os referidos direitos económicos, de forma a evitar a sua dispersão", informou o Benfica SAD na mesma nota.

Assim, a SAD "encarnada" passa a deter a totalidade das unidades de participação do fundo.

De acordo com a informação disponibilizada no site da CMVM, à data de 31 de julho último, o valor líquido global do Benfica Stars Fund ascende a mais de 26,78 milhões de euros, "o qual inclui diversos ativos e passivos, cujo montante líquido equivale a 21,70 milhões de euros".

Além deste valor líquido, o fundo englobava uma carteira de jogadores valorizada em 5,07 milhões euros e composta por: 40 por cento do passe do brasileiro Airton, 20 por cento do sérvio Filip Djuricic, 10 por cento do argentino Franco Jara e 15 por cento de Nicolas Gaitán, 30 por cento do uruguaio Maxi Pereira, 25 por cento do português Nélson Oliveira e 50 por cento de Rúben Amorim, 25 por cento do sérvio Miralem Sulejmani e 20 por cento do uruguaio Urretaviscaya.

"Com esta aquisição, a Benfica SAD passou a controlar a totalidade dos direitos económicos dos atletas que compunham a carteira de jogadores do Benfica Stars Fund a 31 de Julho de 2014, à exceção dos atletas Nélson Oliveira, relativamente ao qual só controla 70 por cento dos direitos económicos, e Urretaviscaya, que rescindiu o contrato de trabalho desportivo no passado dia 01 de setembro", conclui a entidade "encarnada".