O treinador do Boavista, Lito Vidigal, afirmou hoje que a equipa vai precisar de "muita paciência" no encontro com o Santa Clara, no domingo, da 21.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.
O técnico vaticinou "um encontro duro e de grau de dificuldade máxima" diante de uma equipa que, a seu ver, "joga em contra-ataque, mas segura lá atrás".
"Exigirá muita paciência da nossa parte e vamos ter de perceber o jogo muito depressa, entender os momentos, sabermos quando vamos ter de sofrer, como estar organizados e encontrar espaços para finalizar", completou.
Lito Vidigal referiu que "a equipa está a trabalhar bem" e tem como objetivo "dar continuidade ao que tem sido feito", mas o mais importante, salientou, é a paciência.
"A equipa tem de ser paciente e os adeptos também. Queria que estivesse mais gente no estádio. No último jogo, a moldura humana foi muto boa e a equipa sentiu o apoio dos adeptos do primeiro ao último minuto e isso fez com que os jogadores se sentissem confortáveis", considerou.
Na sua ótica, os adeptos foram o "décimo segundo jogador" na partida caseira com o Feirense (2-0 para o Boavista) e daí resultou "uma energia positiva" para equipa que conduziu a "uma vitória segura.
"As vitórias trazem sempre confiança e segurança e, nesse sentido, depois da última vitória em nossa casa, os jogadores ficaram mais confortáveis. Era importante conseguirmos mais uma vitória, porque trará mais conforto à equipa", continuou.
Lito Vidigal elogiou os jogadores porque, observou, "têm uma atitude competitiva boa".
"Temos de estar sempre organizados e sermos solidários e focados no agora", afirmou também, para depois insistir que "vai ser preciso muita paciência neste jogo", porque desse modo "a probabilidade de vencer é muito maior".
O técnico comparou o jogo a "uma viagem", pois o objetivo é chegar ao destino traçado. “Dependendo da nossa velocidade, podemos chegar mais depressa ou mais devagar. Quanto maior for a velocidade maior é a probabilidade de acidentes”, sublinhou.
O triunfo obtido na ronda anterior deixou o Boavista "à tona", no 15.º lugar, o primeiro acima da zona de despromoção, e o facto de a equipa jogar duas vezes seguida em casa é "uma grande vantagem, mas por causa dos adeptos".
"O que procuro passar para os jogadores é que temos de pensar em ganhar tanto em casa como fora", disse.
O novo técnico do Boavista foi suspenso 16 dias por ter sido expulso na partida com o Feirense (2-0) devido a protestos com a equipa de arbitragem. "A minha presença no banco seria muito importante, mas vamos encontrar soluções", afirmou.
No Boavista, o atacante Yusupha e o defesa central Sparagna continuam lesionados, Fábio Espinho, que também esteve de baixa médica, já está disponível, e o central Neris volta a ser opção após ter cumprido castigo.
Comentários