O Boavista vai apresentar recurso da punição de dois jogos à porta fechada por conduta discriminatória aplicada pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), confirmou hoje à Lusa fonte do clube da I Liga.
“O Boavista analisará todos os fundamentos da decisão, sendo certo que irá recorrer, até porque, pela sua história, o clube não pode ficar manchado por uma acusação desta natureza”, vincou fonte da SAD dos ‘axadrezados’, sem desvendar as razões do castigo.
Em comunicado publicado na tarde de hoje, o CD da FPF argumentou que o Boavista infringiu o 113.º artigo do regulamento disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), que fala em “comportamentos discriminatórios”, durante o empate na receção ao Estoril Praia (1-1), em 27 de setembro de 2021, da sétima ronda da I Liga.
“Os clubes que promovam, consintam ou tolerem a exibição de faixas, cântico de slogans racistas ou, no geral, quaisquer comportamentos que atentem contra a dignidade humana em função da raça, língua, religião, origem étnica, género ou orientação sexual serão punidos com a sanção de realização de jogos à porta fechada a fixar entre o mínimo de dois e o máximo de cinco jogos e, acessoriamente, com a sanção de multa de montante entre o mínimo de 250 unidades de conta e máximo de 1.250”, explicita o regulamento.
O processo disciplinar foi instaurado dois dias depois do encontro, tendo, mais de oito meses depois, resultado em dois jogos à porta fechada e uma multa de 38.250 euros.
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