O Boavista assinou contrato com a operadora MEO para a transmissão dos seus jogos de futebol nas "três próximas épocas", recebendo um total aproximado 13,5 milhões de euros, anunciou hoje o seu presidente.

João Loureiro, em declarações prestadas ao site 'axadrezado', disse que "já havia um acordo de princípio há algum tempo" para a venda dos seus direitos televisivos, mas foi preciso "esperar pela negociação que ocorreu entre as várias operadoras" para que este contrato ficasse fechado.

O dirigente explicou que, "em vez de centralizar tudo em bloco num único contrato, como aconteceu com a generalidade dos clubes/SAD, o Boavista autonomizou três áreas distintas neste contrato: as transmissões televisivas, e produtos associados, a área comercial e a publicidade de primeira linha no Estádio nos dias de jogos".

"Tendo em atenção aquilo que diz respeito às três próximas épocas, posso afirmar que o conjunto das três áreas originará receitas na ordem dos 4,25 a 4,5 milhões de euros por época desportiva, podendo haver, dependendo das classificações, um acréscimo significativo", especificou.

João Loureiro afirmou que "os jogos do Boavista serão emitidos através da Sport TV e estarão acessíveis em todas as plataformas, o que será positivo".

O presidente 'axadrezado' salientou que o Boavista quis que o contrato fosse válido apenas por três épocas, porque o seu "mandato acaba daqui a, sensivelmente, três anos".

"Não quisemos estar a comprometer receitas que fossem de possíveis corpos sociais que não os atuais. Em seguida poderá sempre haver renovações", notou, considerando que esta foi "a estratégia mais sólida e realista possível".

O presidente 'axadrezado' considerou depois que "esta situação vai permitir" que o Boavista mantenha "uma trajetória de crescimento sustentado e dar outra estabilidade económica a partir de agosto, pois os contratos iniciam-se aí".

"Mas há que notar que estes valores serão recebidos época a época, pois destinam-se a assegurar os orçamentos anuais respetivos. Não quisemos adiantamentos substanciais, que poderiam originar dificuldades nas épocas futuras", referiu ainda.

Segundo acrescentou, "daqui para a frente haverá mais estabilidade financeira".

"Mas também ninguém pense que vamos viver desafogadamente porque ainda temos, como é sabido, uma série de acordos que temos de respeitar, e dependemos do seu cumprimento para a continuação da Boavista, SAD nas provas oficiais", ressalvou João Loureiro.

Com este acordo, João Loureiro insistiu que a situação ainda não será de desafogo, será de maior estabilidade, será de maior possibilidade de haver um crescimento sustentado, até porque os contractos preveem a possibilidade de algum acréscimo".

O dirigente máximo boavisteiro, por outro lado, reafirmou que "só com algum investimento exterior" é que o Boavista poderá avançar "mais rápido" no reequilíbrio da sua situação financeira

"Esse será o passo seguinte, no qual trabalharemos de imediato, mas que não depende só de nós", apontou João Loureiro.

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